A Polícia Civil do Rio de Janeiro já tem provas suficientes para concluir o inquérito da morte do menino Henry Borel. O delegado-chefe que cuida do caso, Antenor Lopes, afirmou que o inquérito deve ser fechado esta semana e que não há indícios de que Monique Medeiros, mãe da criança, era agredida ou ameaçada pelo namorado, o vereador Dr. Jairinho (sem partido).
“A versão dela [Monique] era para proteger o companheiro, Jairinho, inclusive pedindo para a babá apagar as mensagens que indicavam as agressões ao menino no dia 12 de fevereiro”, disse Antenor, em entrevista à rádio CBN.
Os advogados de Monique solicitaram às autoridades o agendamento de uma nova data para que a cliente possa prestar outro depoimento. De acordo com a defesa, “várias outras pessoas foram ouvidas novamente” e que Monique tem “muito a esclarecer”.
Ela e Jairinho estão presos desde 8 de abril. Em nota divulgada à imprensa na tarde de sábado (17.abr), os advogados afirmam que após análise dos novos elementos do inquérito, “há repetição de um comportamento padrão de violência contra mulheres e crianças”, referindo-se às atitudes de Dr. Jairinho.
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