O caso Isis pode estar perto de uma conclusão e novas pistas podem ajudar a polícia a encontrar o corpo da jovem. Ela está desaparecida desde o dia 6 de junho e a Polícia Científica do Paraná concluiu um novo laudo sobre a ocorrência.
O documento que a Rede Massa | SBT teve acesso traz informações sobre a lama encontrada no veículo do acusado, Marcos Vagner de Souza, e pode motivar novas buscas.
As amostras dos para-lamas da viatura utilizada pelo suspeito foram enviadas no dia 23 de junho ao laboratório, junto com porções de terra coletadas em uma estrada rural de Tibagi.
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De acordo com o laudo, o barro dos para-lamas traseiros do carro são compatíveis com o perfil do solo coletado pela perícia. Com relação ao para-lamas direito, a compatibilidade passa de 90%, ou seja, o material pode ser o mesmo encontrado a aproximadamente 18 quilômetros da saída de Tibagi, em uma estrada que dá acesso ao rio.
Lama é encontrada no carro do suspeito de matar Isis
Esta estrada fica no perímetro de Tibagi, depois da Colônia Conceição, e antes de Mandaçaia, onde as buscas se concentraram no início do caso.
Para escolher o local da análise, a perícia considerou o tempo de saída e retorno de Marcos da área urbana, além das conexões dos aparelhos celulares do suspeito e Isis com as torres de telefonia da região.
Relembre o caso Isis
Isis Victória está desaparecida desde 6 de junho. A jovem foi vista pela última vez quando saiu de casa para se encontrar com o vigilante Marcos Vagner de Souza em Tibagi, nos Campos Gerais do Paraná. Conforme apontam as investigações da Polícia Civil, ela estaria grávida do suspeito.
Apesar do corpo da jovem não ter sido encontrado, a Polícia Civil acredita que ela tenha sido assassinada. O delegado responsável pelo caso, Matheus Campos, comparou o caso Isis à morte de Eliza Samudio, crime pelo qual o goleiro Bruno foi condenado em 2010.
Marcos Vagner de Souza, principal suspeito pelo caso, está preso e responde por homicídio por três qualificadoras: feminicídio, dissimulação e motivo torpe. Além disso, ele é réu por ocultação de cadáver e aborto provocado sem o consentimento da vítima.