Caso Isis: polícia retoma as buscas pelo corpo da jovem

As buscas pelo corpo de Isis Victoria Mizerski, desaparecida desde o dia 6 de junho, serão retomadas pela Polícia Civil do Paraná (PCPR). Um laudo pericial comprovou a presença de um solo específico no carro do acusado pelo desaparecimento.

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Foto: Reprodução / Redes sociais

Buscas por Isis Victoria são retomadas

A conclusão de um laudo pericial atestou a presença de um tipo de solo específico no carro de Marcos Vagner de Souza, indiciado pelo desaparecimento da jovem, fez com que a Polícia Civil solicitasse ao Corpo de Bombeiros Militar do Paraná (CBMPR) a retomada das buscas pelo corpo da jovem.

Isis Victoria está desaparecida há 151 dias, desde 6 de junho, quando saiu para se encontrar com Marcos Vagner, que seria o pai do filho que a jovem esperava. Apesar de o corpo de Isis não ter sido encontrado, a Polícia Civil acredita que ela tenha sido assassinada.

Força tarefa atrás do corpo da jovem

De acordo com a Polícia Civil, a força-tarefa contará com o efetivo de policiais civis, policiais militares, bombeiros, além de três cães farejadores e seus condutores do Grupo de Operações de Socorro Tático do CBMPR, referência em operações de busca no Paraná.

As equipes das forças de segurança vão se reunir em Tibagi nesta segunda-feira (4) para organizar a atuação da força-tarefa. As buscas começam nesta terça-feira (5) e se estenderão até a quinta-feira (7).

As áreas de busca já foram definidas, e as regiões prioritárias somam 15 hectares.

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Relembre o caso

Isis Victoria está desaparecida desde 6 de junho. A jovem foi vista pela última vez quando saiu de casa para se encontrar com o vigilante Marcos Vagner de Souza em Tibagi, nos Campos Gerais do Paraná. Conforme apontam as investigações da Polícia Civil, ela estaria grávida do suspeito.

O delegado responsável pelo caso, Matheus Campos, comparou o caso de Isis à morte de Eliza Samudio, crime pelo qual o goleiro Bruno foi condenado em 2010.

Marcos Vagner de Souza, principal suspeito do caso, está preso e responde por homicídio qualificado por três agravantes: feminicídio, dissimulação e motivo torpe. Além disso, ele é réu por ocultação de cadáver e aborto provocado sem o consentimento da vítima.

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