Crime das esmeraldas: começa julgamento de duplo homicídio em posto

Com a colaboração de Douglas Bandeira/Rede Massa

Começou nesta quarta-feira (28) o julgamento do “caso das esmeraldas“, sobre um duplo homicídio que aconteceu em um posto de combustível em 2020.

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Foto: Reprodução/Rede Massa

Crime das esmeraldas

O caso aconteceu em um posto de combustível em 2020, quando Igor Kalluf e Henrique Neto foram assassinados por Ilson e André Bueno de Souza. O suspeito de ser o mandante do crime é o empresário Bruno Ramos Caetano.

A Divisão de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP) concluiu que o crime aconteceu porque Bruno devia dinheiro a um ourives e o advogado estaria intermediando a cobrança.

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Defesa do empresário diz que ele estava sendo ameaçado

A defesa de Bruno afirma que seu cliente não devia nada a nenhum ourives e nem para Igor.

“Eram cobranças extorsivas, criminosas contra pessoas que não deviam, e ele ameaçava famílias, inclusive, veio aos altos pessoas relatando que ele (Igor) ameaçava cortar os dedos se não pagassem“, relatou o advogado Cláudio Dalledone.

Em conversas obtidas pela Rede Massa|SBT, Igor pedia para que Bruno pagasse a conta e o empresário concorda. A conversa esquenta, até que o advogado começa a citar o nome de familiares de Bruno.

Durante a marcação do encontro, Igor pediu para que Bruno levasse sua esposa ao local, e o rapaz não aceita.

Bruno estava sendo muito ameaçado, tem uma conversa que demonstra que estava sendo ameaçada a sua mãe, a sua irmã, a esposa e inclusive a avó. Chegando lá ele (Igor) disse que ou você (Bruno) me paga R$ 700 mil ou vai ser sequestrado”, afirmou Dalledone.

Áudios revelam cobranças feitas por Igor a outras pessoas antes de sua morte.

“Nos não podemos entrar na onda dos caras e dar mole, ou você cobra na pressão e vai na pressão até o fim bicho, eu tô levando dois capangas aqui comigo, se tiver que explodir a gente explode”, disse Igor Kalluf em um áudio.

A defesa de Bruno afirma que, apesar dos homens responsáveis pelo duplo homicídio estarem acompanhando o empresário, o crime não foi premeditado.

“Foi um crime de impulso, de momento. É plausível imaginar isso, eles se provocaram, as coisas saíram do controle e infelizmente aconteceu essa tragédia”, relatou o advogado de defesa.

Bruno aguardou o julgamento em liberdade, utilizando uma tornozeleira eletrônica.

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O que diz a acusação

Para Anderson Moreira, advogado de acusação, os julgados foram somente para uma execução.

“Eles foram ali para uma execução, eles não foram para uma composição ou para tentar qualquer tratativa de acerto de negócios. Eles foram para uma efetiva execução”, disse o advogado.

Anderson acredita que, durante o desenrolar do júri, vai ser provado para o conselho de sentença e que espera uma condenação justa para os três acusados.

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