Caso DJ Laurize: polícia indicia quatro pessoas por morte em trio elétrico

A Polícia Civil concluiu as investigações da morte da DJ Laurize Oliveira e Ferreira, de 43 anos. A morte aconteceu no dia 15 de novembro do ano passado, no Centro Cívico, em Curitiba. A vítima estava tocando como DJ em um trio elétrico na Parada da Diversidade LGBTI quando fios de telefonia bateram no caminhão e ocasionaram a queda da mulher. Quatro pessoas foram indiciadas por homicídio doloso.

Foto: Reprodução/Redes sociais

Durante as investigações, a polícia ouviu 26 testemunhas e analisou imagens de câmeras de segurança da região. Os investigadores concluíram que o trio elétrico de onde a DJ Laurize sofreu a queda tinha altura superior à permitida pela legislação e não era autorizado o tráfego durante o evento.

Conforme a delegada Camila Cecconello, a empresa responsável estava sabia dessa situação e dois colaboradores teriam contratado auxiliares para erguerem os cabos que iriam passar pelo caminhão. A delegada ressalta também que eles não tiveram treinamento e não contavam com equipamentos de segurança.

Morte de DJ Laurize foi homicídio doloso, diz polícia

Na ocasião, assim que a fiação aproximou da área que a vítima estava, o caminhão continuou fazendo a curva e um dos rapazes não conseguiu ter força para levantar os cabos, atingindo a estrutura do trio e ocasionando a queda da vítima.

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A polícia também apurou que o motorista “assumiu o risco de causar lesões a terceiros” quando aceitou dirigir um veículo com altura e dimensões superiores às permitidas, com pessoas em cima e passando sob fiações. “Ele alegou que devido ao tamanho do trio e por não ter visão nos retrovisores, não era possível visualizar o que estava acontecendo na parte traseira. Além disso, estava dirigindo com o tacógrafo vencido, o que impediu a averiguação da velocidade”, ressalta a delegada.

Foram indiciados os dois colaboradores e a proprietária da empresa, além do motorista do trio elétrico. Todos responderão por homicídio doloso, segundo a polícia, porque agiram em desacordo com as normas e assumiram o risco de matar.

Com informações da Polícia Civil

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