Evellyn Perusso afirma que ‘ajudou’ a Família Brittes por medo

Evellyn Perusso, que foi absolvida das acusações do caso Daniel Corrêa, assassinado brutalmente em São José dos Pinhais em 2018, afirmou que ajudou a família Brittes porque temia pela vida.

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Foto: Reprodução/Rede Massa

Evellyn foi absolvida da acusação de fraude processual. Ela ficou conhecida após limpar os vestígios de sangue na casa em que o jogador foi agredido e, após o crime, fazer um strogonoff para os envolvidos na situação.

Em entrevista exclusiva para a Rede Massa|SBT, ela disse que teria beijado Daniel na balada na noite do crime. “Já na casa da família Brittes, ele perguntou se queria que ele arrumasse algum lugar para a gente dormir, mas eu disse que não, porque eu estava em casa ali”, afirmou.

Em seguida, segundo Evellyn, ela foi dormir e escutou alguns barulhos e pedidos de socorro. Ela presenciou algumas agressões e o momento em que Edson Brittes, que foi condenado a 42 anos de prisão pela morte de Daniel, colocou a vítima no carro e saiu para o local do crime.

“Eu continuei na casa da Allana, e o Júnior [como Edson é conhecido] voltou e contou que teria matado ‘aquele gambá’. Após isso, ele mandou a gente limpar os vestígios de sangue que ficaram na casa”

alega Evellyn.

A ré absolvida não ligou para a polícia e nem foi embora do local pois, de acordo com ela, estava com medo. “Depois de todas as agressões, eu temi pela minha vida. Eu era muito próxima da família, então não sei o que poderia acontecer comigo se eu denunciasse para polícia”, contou.

Depois da situação, que ocasionou na morte do jogador, Evellyn fez um strogonoff para os envolvidos. Na entrevista, ela afirma que eles tinham bebido a noite inteira e que não tinha comido após o crime.

“Não foi bem um strogonoff, eu fiz o que tinha para comer na geladeira. Mas ninguém sentou na mesa e comeu, cada um pegou um prato e se alimentou. Eu estava assustada e não conseguia acreditar no que aconteceu”.

Após ser absolvida das acusações do caso Daniel, Evellyn Perusso afirma que quer seguir a vida. “Eu quero virar aquela página, e voltar trabalhar com unhas”, finaliza.

Com supervisão de Gabriel Sartini.

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