Ex-marido vaza fotos íntimas e é processado por mulher

Uma moradora de Ponta Grossa está buscando reparação após seu ex-marido vazar fotos íntimas sem consentimento. De acordo com a Defensoria Pública do Estado do Paraná (DPE-PR), o homem teria invadido a conta de rede social da vítima, publicado vídeos de nudez e oferecido serviços sexuais em seu nome.

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Foto: Reprodução/Freepik

A exposição das imagens atingiu familiares, amigos e até colegas da filha da mulher, que passou a sofrer bullying na escola. Além disso, a vítima perdeu o emprego devido ao incidente.

Ex-marido é processado após vazar fotos íntimas

A Defensoria Pública já garantiu medidas protetivas para impedir que o ex-marido entre em contato com a vítima ou continue a divulgar qualquer conteúdo íntimo.

O caso, que tramita em segredo de justiça no Juizado de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher, busca ainda uma indenização por danos morais, levando em consideração o impacto emocional e financeiro sofrido pela mulher.

Pornografia de vingança e suas consequências

A defensora pública Raísa Bakker de Moura explicou que o ato praticado pelo ex-marido é classificado como “pornografia de vingança”, uma forma de violência em que imagens íntimas são compartilhadas sem consentimento, como forma de punição.

Moura destacou que a vítima obteve a guarda provisória da filha do casal após a separação, o que teria motivado o ex-marido a prejudicá-la.

A situação é caracterizada como violência doméstica, conforme definido pela Lei Maria da Penha. O sofrimento físico, psicológico e patrimonial resultante de atos como esse garante à vítima o direito a medidas protetivas de urgência. Segundo a defensora pública, o relato da mulher foi suficiente para acionar essas medidas e proteger sua integridade.

Assistência qualificada para mulheres em situação de violência

A DPE-PR oferece assistência especializada para mulheres vítimas de violência doméstica, com o objetivo de romper o ciclo de violência e garantir a reparação financeira e emocional.

A defensora pública Helena Grassi Fontana, coordenadora do Núcleo de Promoção e Defesa dos Direitos das Mulheres, reforçou o compromisso da instituição em proporcionar suporte total à vítima, evitando sua revitimização e assegurando seus direitos.

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