Durante os primeiros seis meses de atuação, o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado no âmbito do Ministério Público Federal no Paraná (Gaeco MPF/PR) trabalhou em ações como, divulgação da equipe, prestação de auxílio a procuradores naturais do estado em três casos e elaboração de relatório de inteligência com a intenção de otimizar a atuação no combate ao crime organizado.
Os três auxílios aos procuradores naturais permanecem ativos. Em dois deles, já foram deflagradas duas operações ostensivas: Operação Café Expresso, sobre desvio de verbas por parte de então prefeito de Pinhalão (PR), oriunda de diversos convênios para realização de obras no município; e a
Operação Enterprise, que trata de organização criminosa voltada ao tráfico transnacional de entorpecentes, lavagem de capitais e evasão de divisas, que fazia uso especialmente dos portos de Paranaguá e Santos.
Outra linha de atuação foi a aproximação com instituições parceiras, com intuito de divulgar o grupo, tendo sido realizadas diversas reuniões com os órgãos locais da Receita Federal, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e com o Gaeco do Ministério Público do Estado do Paraná.
Atuação
Compete ao Gaeco auxiliar o procurador natural (conceito jurídico utilizado para definir o membro do MPF que vai atuar em um caso) no combate a crimes complexos praticados por organizações criminosas, atuar nos casos em que o procurador-geral da República determinar a intervenção em virtude de Incidente de Segurança envolvendo membros ou servidores, bem como proceder à coleta e análise de informações de inteligência relacionadas.
Colaboração Assessoria MPF