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O jovem que matou a família em São Paulo na última semana na Vila Jaguari, em São Paulo, mandou uma mensagem fingindo ser o próprio pai. O print da conversa foi divulgado pelo G1 e mostra que o adolescente de 16 anos conversou com um colega do pai no dia seguinte ao crime.
Isaac Tavares Santos, de 57 anos, foi morto com um tiro na nuca no começo da tarde de 17 de maio. Ele trabalhava na Guarda Civil Municipal de Jundiaí e, depois de ser morto, recebeu uma ligação de um colega de trabalho perguntando sobre sua falta na manhã de sábado (18).
O adolescente que matou os pais e a irmã não atendeu. Às 7h35, o amigo manda uma mensagem perguntando se Isaac estava de folga. Às 10h43, o jovem responde fingindo ser o pai dizendo apenas “eu estou doente”. O colega oferece ajuda: “se precisar de alguma coisa, dá um alô para gente”.
Adolescente matou pai, mãe e irmã
O crime que chocou o Brasil aconteceu entre a tarde e a noite de 17 de maio. Primeiro, o rapaz matou o pai e, em seguida, atirou na cabeça da irmã, Letícia Gomes Santos, de 16 anos. Depois disso, o jovem foi à academia, saiu para almoçar e voltou para casa, onde esperou a mãe voltar do trabalho.
Assim que Solange Aparecida Gomes, de 50 anos, entrou em casa, se deparou com os corpos do marido e da filha. Antes de gritar por socorro, ela também foi surpreendida pelo filho e levou um tiro fatal na cabeça.
O adolescente passou o fim de semana ao lado dos corpos dos familiares e só ligou para a polícia na noite de domingo (19) para confessar o crime.
Briga por celular motivou morte de família
O rapaz de 16 anos contou aos policiais que matou toda a família porque os pais confiscaram seu celular e computador, como forma de castigo.
Em depoimento, ele disse que não se arrependia dos crimes e se mostrou surpreso ao descobrir que seria detido e levado até a Fundação Casa.
Ele deve responder por atos infracionais análogos aos crimes de homicídio, feminicídio, posse ilegal de arma de fogo e vilipêndio de cadáver.
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