Caso Daniel: sorteio define jurados que vão participar de julgamento

Com a colaboração de Douglas Bandeira/Rede Massa

Um sorteio no Fórum de São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, definiu os jurados que vão participar do julgamento da morte do jogador Daniel, que deve acontecer em 18 de março deste ano.

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Foto: Reprodução

No sorteio, foram escolhidas 160 pessoas, sendo que sete vão participar do júri popular dos acusados de terem envolvimento na morte do jogador.

Entre as pessoas que serão julgadas estão Allana Brittes, Cristiana Brittes, Edson Brittes, Eduardo Henrique Ribeiro da Silva, David Willian Vollero, Ygor King e Evelyn Brisola.

Acusados do Caso Daniel

Dos sete réus do Caso Daniel, apenas Edson Brittes e Eduardo da Silva estão presos enquanto aguardam o julgamento.

  • Edson responde por homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver, fraude processual, corrupção de menor e cinco vezes por coação no curso do processo.
  • Eduardo da Silva responde por homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver e fraude processual.
  • David Volerro e Ygor King também respondem por homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver e fraude processual.
  • Cristiana Brittes responde por homicídio qualificado, fraude processual e corrupção de menor.
  • Allana Brittes responde por coação de testemunhas, corrupção de menor e fraude processual.
  • Evellyn Perusso foi denunciada por fraude processual.

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Relembre o caso Daniel

jogador Daniel Corrêa de Freitas foi morto em 27 de outubro de 2018 em São José dos Pinhais. O corpo dele foi encontrado degolado numa área de matagal – o órgão genital dele foi decepado, segundo a polícia.

O crime aconteceu após o jogador participar de uma festa de aniversário de Allana Brittes em uma casa noturna de Curitiba e, em seguida, ir até um ‘after’ na casa da família Brittes.

Conforme a denúncia do Ministério Público do Paraná (MPPR), Daniel entrou no quarto de Cristina Brittes, que estava dormindo, e tirou fotos ao lado dela. As imagens foram enviadas em um grupo de amigos do jogador.

Do quintal da casa, Edson Brittes viu o jogador na janela do quarto e foi até o cômodo, onde passou a agredir Daniel ao lado de outros homens que participavam da festa – ele argumenta que a esposa foi estuprada pelo atleta.

Depois de ser brutalmente agredido, Daniel foi colocado em um carro e levado até uma área de mata. Ele foi mutilado e degolado no local e seu corpo foi encontrado horas depois.

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