O assassino em série que ficou conhecido como o ‘Maníaco da torre de Maringá’, no norte do Paraná, foi condenado nesta terça-feira (27) a mais 17 anos e seis meses de prisão em regime fechado.
Roneys Fon Firmino Gomes é acusado de matar pelo menos seis mulheres entre 2010 e 2015 em Maringá. Ele ganhou o apelido de ‘Maníaco da torre’ porque deixava os corpos de suas vítimas
O júri popular realizado nesta terça é pela morte de uma mulher, em março de 2012, que até hoje não foi identificada. Ela foi encontrada morta embaixo de uma torre de energia em uma área rural, como parte do modus operandi do ‘Maníaco da torre’.
Roneys chegou a ser julgado por esse crime, mas a decisão foi anulada pelo Ministério Público. No primeiro júri, ele foi condenado por ocultação de cadáver, mas absolvido por homicídio.
Duas novas testemunhas de acusação participam deste júri. Ele está preso desde 2015. Roneys foi condenado a mais de 90 anos de prisão pela morte e ocultação de cadáver de quatro mulheres.
‘Maníaco da torre’ de Maringá tem cinco condenações
Roneys Fon Firmino Gomes ficou conhecido como Maníaco da Torre por abandonar os corpos de suas vítimas embaixo de torres de alta tensão, sempre nuas e com a barriga para cima, normalmente no meio de plantações.
Ele foi preso em 2015 depois de um extenso trabalho da Polícia Civil. Ele confessou os crimes e alegou que sentia ódio de prostitutas, o que o levava a cometer os assassinatos.
O Maníaco da Torre também revelou que, depois de matar as vítimas, cruzava as mãos delas sobre os corpos e rezava pedindo perdão pelos crimes.
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No total, ele já tem cinco condenações pelas mortes de Ednalva José da Paz, Silmara Aparecida de Melo, Mara Josiane dos Santos, Roseli Maria de Souza e da mulher não identificada até hoje.
No dia 12 de março, ele será julgado pela sexta e última morte atribuída a ele. Somadas, as penas já passam dos 125 anos de prisão, de acordo com o Ministério Público do Paraná (MPPR).