Um médico obstetra e ginecologista foi preso nesta quinta-feira (15) suspeito da prática de abuso sexual contra pacientes em sua clínica particular em Maringá, no Norte do Paraná.
De acordo com a Polícia Civil, em um dos casos ele teria hipnotizado uma das vítimas para cometer os crimes, que aconteceram entre 2021 e 2022.
Até agora, a polícia já ouviu três vítimas e identificou outras duas. Com a divulgação do caso na imprensa, as autoridades esperam que outras mulheres possam procurar a delegacia para denunciar outros casos.
Médico usou hipnose para cometer abuso de paciente
De acordo com o delegado Dimitri Tostes Monteiro, a investigação foi aberta há alguns meses. Em uma das situações, uma paciente foi hipnotizada para que o médico cometesse o abuso, segundo o policial.
“Em alguns casos ele utilizava hipnose sem ter qualquer tipo de formação ou curso para reduzir a capacidade de compreensão da vítima, pedindo para ela fazer toques sexuais, se masturbar e obter satisfação sexual”, revela o delegado.
Dimitri acrescenta que, em outros casos, “com o pretexto de fazer exames ginecológicos, passava a massagear órgãos sexual das vítimas. São fatos gravíssimos que a gente vai apurar”. Todos os casos relatados pelas vítimas aconteceram na clínica particular do médico.
Médico suspeito de abuso negou crime
Segundo o delegado, o médico foi ouvido apenas informalmente porque, no momento da prisão, ainda não tinha advogado constituído. Aos policiais, ele negou ter praticado qualquer tipo de abuso sexual contra suas pacientes.
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O médico teve a prisão temporária, válida por 30 dias, decretada pela Justiça. A Polícia Civil pode pedir a prorrogação da temporária ou até mesmo a conversão em prisão preventiva, sem prazo para terminar.
O Conselho Regional de Medicina do Paraná (CRM-PR) instaurou procedimento administrativo para apurar a conduta do médico.
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