Operação lançada nesta terça-feira (10) pela Polícia Federal prendeu três pessoas em Curitiba e Colombo suspeitas de armazenarem arquivos relacionados a pornografia infantil.
Batizada de Nhanduti, a ação tem o objetivo de combater também crimes como estupro de vulnerável, produção e venda de imagens de abuso sexual infantil e casos semelhantes.
Os mandados de busca e apreensão foram cumpridos nas casas dos suspeitos, segundo a PF. Os três presos foram flagrados armazenando e compartilhando na internet arquivos relacionados à exploração sexual infantojuvenil.
A investigação comandada pela PF de Curitiba usou ferramentas tecnológicas avançadas para obter as provas contra o grupo criminoso, permitindo rastrear a atuação dos bandidos na internet.
Além disso, segundo a PF, a operação também contou informações recebidas de autoridades portuguesas por meio da Interpol.
Polícia Federal combate pornografia infantil em operação
Segundo a Polícia Federal, os três presos podem responder pelos crimes de estupro de vulnerável e associação criminosa (Art. 217-A e 288 do Código Penal) e aliciamento de criança para a prática de atos libidinosos, posse, produção, compartilhamento e venda de pornografia infantil (Art. 240, 241, 241-A, 241-B e 241-D do Estatuto da Criança e do Adolescente).
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Caso sejam condenados por todos esses crimes e recebam a pena máxima para cada um deles, as punições podem ultrapassar os 44 anos de prisão.
A operação Nhanduti recebeu esse nome porque o termo, na língua tupi-guarani, significa ‘teia de aranha’ – uma referência às redes criadas na internet para o compartilhamento de arquivos contendo materiais de pornografia infantil e exploração sexual de crianças e adolescentes.