Um youtuber foi preso suspeito de causar um acidente que resultou na morte de um empresário no bairro Rebouças, em Curitiba, em setembro do ano passado.
Caio Vinicius Chaves da Silva foi encontrado quase seis meses após o crime de trânsito. Segundo a Polícia Civil, ele fugiu para Santa Catarina depois de causar o acidente e estava trabalhando em um bar na cidade de Balneário Camboriú, onde tinha uma namorada.
As autoridades catarinenses foram informadas sobre o paradeiro do foragido e a Polícia Militar daquele estado conseguiu fazer a prisão no último fim de semana. O delegado Edgar Santana, responsável pela investigação do caso, garante que as causas do acidente já foram identificadas.
“A dinâmica do acidente já foi bem esclarecida pela polícia civil, demonstra excesso de velocidade no momento do sinistro de trânsito e esse fator vai ser levado em consideração no momento de concluir o inquérito policial”, assegura o delegado.
Youtuber preso pela morte de empresário
O acidente aconteceu na noite de 23 de setembro do ano passado no cruzamento das ruas Baltazar Carrasco dos Reis com Lamenha Lins, no bairro Rebouças.
De acordo com a Polícia Civil, o youtuber preso dirigia o Volvo em alta velocidade e, depois de bater no veículo dirigido por Maçuga. O empresário não resistiu aos ferimentos e morreu ainda no local da batida. O responsável pela tragédia fugiu sem prestar socorro.
Santana destaca que “a única peça que estava faltando para a conclusão do inquérito policial era justamente o interrogatório do investigado. Assim que ele chegar na nossa unidade policial vamos interrogar e vamos concluir o procedimento. A manutenção de sua prisão fica a cargo do judiciário e do Ministério Público”, explica.
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Ainda segundo o delegado que investiga o caso, o rapaz deve responder “pela prática de homicídio na direção de veículo automotor, com a causa de aumento pela omissão de socorro e pelo fato de não ter CNH, e também pelo crime de ter se afastado do local de acidente”.
A reportagem não conseguiu identificar a defesa de Caio Vinicius Chaves da Silva. O espaço segue aberto para manifestação.