O consórcio liderado pelo Grupo Pátria Investimentos pediu a prorrogação do prazo para apresentar as comprovações necessárias para a assinatura do contrato do Lote 1 de rodovias, leiloado em agosto, que vai implementar o novo pedágio do Paraná.
A assinatura do contrato estava programada para dezembro, mas a pedido da empresa vencedora do leilão, foi adiada para o final de janeiro. O motivo do pedido não foi divulgado.
De acordo com a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), a prorrogação do prazo para assinatura do contrato do Lote 1 do novo pedágio do Paraná está prevista no edital do leilão.
O investimento total estimado para o Lote 1 ao longo de três décadas é de R$ 13,1 bilhões. Além das obras, o grupo Pátria Investimentos também garantiu desconto de 18,25% na tarifa por quilômetro rodado.
Isso representa um valor 65% menor do que a tarifa por quilômetro rodado que seria cobrada se o Anel de Integração ainda existisse (R$ 0,2543) ou 54% menor do que a última tarifa por quilômetro rodado cobrada (R$ 0,1919).
Lote 1 de rodovias: novo pedágio no Paraná
A nova empresa arrematou 473 quilômetros de rodovias federais e estaduais entre Curitiba, Região Metropolitana, Centro-Sul e Campos Gerais do Paraná e deverá investir pelo menos R$ 7,9 bilhões em obras de melhorias e manutenção em trechos das rodovias BR-277, BR-373, BR-376, BR-476, PR-418, PR-423 e PR-427.
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Segundo o edital, 344 quilômetros serão duplicados e 210 quilômetros receberão faixas adicionais (terceiras faixas). Também estão previstos 44 quilômetros de novos acostamentos, 31 quilômetros de novas vias marginais, 27 quilômetros de ciclovias e 86 viadutos, trincheiras e passarelas.
A concessionária contratada também deverá arcar com aproximadamente R$ 5,2 bilhões em custos operacionais durante o período, o que inclui serviços médico e mecânico, pontos de parada de descanso para caminhoneiros e sistema de balanças de pesagem, somando R$ 13 bilhões de investimento no total.