No quarto dia de julgamento, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) formou maioria para tornar Jair Bolsonaro (PL) inelegível. O placar está em 4 a 1 contra o ex-presidente e restam apenas dois ministros para votar.
O placar foi definido a partir do anúncio da ministra Carmen Lúcia, que declarou no início de sua fala que votaria pela inelegibilidade de Bolsonaro.
Faltam ainda os votos de Kassio Nunes Marques, que deve votar contrário à inelegibilidade após pressão de bolsonaristas, e do presidente do TSE, Alexandre de Moraes.
O ex-presidente é investigado pela reunião com embaixadores quando ainda chefiava o Executivo. No encontro com representantes de vários países, Bolsonaro questionou, sem provas, a credibilidade do sistema eleitoral brasileiro.
Quem votou para Jair Bolsonaro ficar inelegível
O julgamento no TSE começou com o voto do relator, ministro Benedito Gonçalves, que foi favorável a tornar o ex-presidente inelegível.
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Nesta quinta, três ministros votaram. Raul Araújo divergiu do relator e votou a favor de Bolsonaro.
Floriano de Azevedo Marques Neto seguiu o relator e ainda apontou intenções eleitorais com a reunião convocada por Bolsonaro. André Ramos Tavares também votou nesta quinta e foi favorável à deixar Bolsonaro inelegível.