A vereadora Maria Letícia foi intimada pelo Conselho de Ética e Decoro Parlamentar (CEDP) da Câmara Municipal de Curitiba para apresentar sua defesa.
![vereadora-maria-leticia-intimada](https://massanews.com/wp-content/uploads/2024/02/vereadora-maria-leticia-intimada.jpg)
Ela responde a Processo Ético-Disciplinar depois de ser presa por suspeita de embriaguez ao volante e desacato em novembro do ano passado.
O prazo para a conclusão do processo é de 90 dias úteis, mas o presidente do Conselho, Dalton Borba (PDT), e o relator do caso, vereador Professor Euler (MDB), já indicaram que pretendem encerrar o caso antes dos três meses.
A partir do momento em foi intimada, a vereadora Maria Letícia tem 15 dias úteis para apresentar sua defesa prévia.
À época da prisão, a defesa da parlamentar disse que ela não tinha bebido e argumentou que ela faz uso de medicamentos controlados para tratar um problema de saúde.
Vereadora Maria Letícia: relembre o caso
Em 25 de novembro do ano passado, a vereadora Maria Letícia se envolveu em um acidente de trânsito sem vítimas depois de sair de um show. Aparentando estar embriagada, segundo a Polícia Militar, ela também teria desacatado os policiais que atenderam à ocorrência e foi presa em flagrante.
Em depoimento, os policiais que fizeram a prisão alegaram que, além do desacato, Maria Letícia também teria dado uma ‘carteirada’, dizendo que ligaria para o secretário de Segurança Pública para denunciar a ação dos PMs. Ela também se recusou a fazer o teste do bafômetro.
Depois de passar um dia na carceragem, ela conseguiu o direito de responder ao processo em liberdade e deixou a cadeia sem pagar fiança. Ela também foi denunciada pelo Ministério Público do Paraná (MPPR) à Justiça.
- Caso Maria Letícia: Professor Euler será relator de processo na Câmara
- Vereadora Maria Letícia vira ré por embriaguez ao volante e desacato
- Conselho de Ética abre investigação contra vereadora Maria Letícia
O relatório da Corregedoria da Câmara descartou a cassação do mandato de Maria Letícia, embora reconheça a gravidade da infração cometida pela parlamentar.
Mesmo assim, o relator do processo no Conselho de Ética, Professor Euller, não descarta nenhum tipo de punição e destaca que a pena a ser aplicada será definida a partir do andamento do processo.