As mensalidades das escolas particulares terão reajuste e devem aumentar, em média, 9% em 2024. O levantamento foi feito pelo Melhor Escola, site buscador de escolas no Brasil.
Ao todo, 979 escolas de praticamente todos os estados, com exceção de Roraima e Tocantins, responderam ao questionário.
Há instituições que manterão o mesmo valor praticado este ano e há também reajustes que chegam a 35% em relação ao cobrado em 2023.
Por lei, não existe um limite máximo para o aumento do custo das mensalidades das escolas particulares. Mas as instituições de ensino devem justificar os aumentos aos pais e responsáveis em planilha de custo.
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De acordo com Sergio Andrade, sócio-fundador do Melhor Escola, o Brasil está entrando em uma fase de maior normalidade, após o período de pandemia, que refletiu custos. “É natural que o nível de investimento varia mais do que em um contexto mais estável de mercado”, disse.
No reajuste das mensalidades escolares são levados em consideração índices inflacionários como o Índice de Preços no Consumidor (IPCA) e o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M).
Além disso, considera-se os acordos salariais firmados com os sindicatos e os reajustes salariais para professores e demais funcionários. Ainda levam em consideração os investimentos feitos nas instituições de ensino.
Pais e responsáveis podem contestar reajuste na mensalidade
Segundo o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), o fato de não existir um valor máximo para o reajuste da mensalidade não impede de se contestar o aumento.
A orientação é para que os consumidores contestem caso considerem os reajustes abusivos.
*com supervisão de Gabriel Sartini.