A ponte aérea Rio de Janeiro/São Paulo, a quinta de maior movimento do mundo, serÔ a primeira do Brasil a testar a tecnologia de reconhecimento facial, pertencente ao projeto Embarque +Seguro, idealizado pelo Ministério da Infraestrutura (MInfra) e desenvolvido pelo Serpro, empresa de tecnologia da informação do Governo Federal, que leva o apoio da empresa paranaense Pacer.
A novidade foi instalada no Aeroporto de Congonhas, no dia 15 de junho. Como o Aeroporto Santos Dumont (RJ) jÔ faz parte do projeto, as duas capitais farão uso da tecnologia simultaneamente, possibilitando que os passageiros voluntÔrios que voarem neste trecho consigam embarcar sem a necessidade de apresentar cartão de embarque e documento de identificação.
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A tecnologia jĆ” foi testada nos aeroportos de Florianópolis (SC), Salvador (BA), Santos Dumont (RJ) e Belo Horizonte (Confins) e, após a aprovação do projeto-piloto, o Governo Federal avanƧarĆ” com as aƧƵes para implantação efetiva nos principais aeroportos do paĆs.
Para o diretor da Pacer, AndrĆ© Pocai, a expansĆ£o do projeto vai acelerar a inovação nos aeroportos. āJĆ” fomos pioneiros no Brasil ao desenvolver o Sistema Wavemaker, que utiliza InteligĆŖncia Artificial para projetar no chĆ£o um ātapeteā com o nĆŗmero dos assentos em realidade aumentada, que se move conforme o fluxo de passageiros. Contribuir com mais este projeto Ć© gratificante e nos deixa orgulhosos em saber que a nossa tecnologia vai levar mais praticidade e seguranƧa para a populaçãoā.
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Além de dispensar o manuseio de papéis, o que ajuda para as medidas de segurança no combate à covid-19, a solução facilita o embarque e reduz o tempo nas filas, jÔ que o tempo de checagem por passageiro é de aproximadamente dois segundos.
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Como funciona
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Os testes serão realizados com passageiros voluntÔrios da companhia aérea Azul, que serão convidados a experimentar a tecnologia no momento do check-in. No balcão da companhia aérea, o passageiro informa nome, CPF e número de celular para receber uma mensagem de texto solicitando autorização para o registro da foto e o tratamento dos dados.
Com o consentimento do viajante, as informações são checadas nas bases de dados governamentais. Havendo a validação, o passageiro fica liberado para ingressar na sala de embarque e na aeronave por meio dos pontos de controle biométrico, que fazem a identificação com o uso de câmeras, dispensando a apresentação de documento com foto e de cartão de embarque.