Nesta sexta-feira (22), Curitiba registrou o dia mais quente do inverno de 2023. De acordo com o Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar), os termômetros chegaram a 32°C na capital paranaense.
O calor se deve ao fenômeno El Niño, atualmente predominante, que provoca o aquecimento das águas do Oceano Pacífico, ocasionando temperaturas mais elevadas, especialmente no verão. Essa condição tende a ocorrer nos próximos dois anos, tempo que normalmente o fenômeno El Niño predomina sobre o oceano.
Até então, a predominância era de La Niña (resfriamento), que permaneceu no Oceano Pacífico durante os últimos três anos. “O La Niña predominou por mais tempo que o normal. Geralmente, ele tem duração de seis meses a um ano, mas permaneceu sobre o oceano desde 2020”, explicou o meteorologista do Simepar, William Max.
Onda de calor no Paraná
Com temperaturas que podem chegar a 40º C, especialmente no Oeste, Norte e Noroeste do Paraná, algumas cidades podem ter temperaturas que ultrapassam a máxima histórica do mês. Para Curitiba a previsão é chegar a 35º C neste domingo (24), marca que pode se configurar um recorde para setembro na Capital, alcançado em 2015.
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Já em Maringá, no Noroeste, o calor deve ultrapassar a 40º C. Em setembro de 2020, os termômetros chegaram a 39,2° C na cidade, recorde até então. Londrina e Cascavel ficam um pouco abaixo, com 39° C. Em setembro de 2020, elas registraram 40° C e 37,7° C de máxima, respectivamente. Ou seja, no caso de Cascavel também é possível haver recorde. Umuarama e Campo Mourão podem ter temperaturas ainda mais elevadas, na faixa de 42° C.
Na próxima terça-feira (26), está prevista a volta de uma instabilidade, com maior probabilidade de chuvas em todo o Estado.