Com o aumento de queimadas no Paraná, o estado atravessou, nesta semana, o período mais crítico para a ocorrência de incêndios florestais.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, o estado registrou mais de 10 mil focos de incêndio de janeiro a agosto deste ano. A falta de chuva, baixa umidade relativa do ar e altas temperaturas deixou o Paraná em seu período mais crítico para a ocorrência de queimadas florestais.
Com a grave situação, o governador Carlos Massa Ratinho Junior decretou situação de emergência em por causa da estiagem. A Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável (Sedest) também está finalizando uma resolução técnica para mitigar os efeitos da seca no Paraná.
De acordo com o Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar), a média da umidade relativa do ar mínima pode ser inferior a 20% nas regiões Norte, Norte Pioneiro e Noroeste.
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Também pode ser menor do que 30% nas regiões Central e Sudoeste do Paraná. Já a temperatura máxima média vai chegar próximo a 40ºC em alguns pontos do estado.
Queimadas no Paraná
A condição deve seguir até sexta-feira (13), quando a previsão aponta a chegada da chuva. “Será um fim de semana chuvoso, mas de forma irregular. Algumas cidades há previsão de até 50 milímetros de precipitação acumulada, em outras um pouco menos”, diz o meteorologista Reinaldo Kneib.
Após essa pausa, o tempo seco retorna. Cidades do Noroeste, como Paranavaí, Colorado e Querência do Norte, passarão novamente dos 40ºC a partir do dia 21 de setembro – a previsão indica até 45ºC em Santa Cruz de Monte Castelo.
O clima seco também causa desconforto respiratório e pode agravar condições respiratórias como asma e bronquite. Isso acontece porque o tempo seco desidrata as vias aéreas e causa irritação. Por isso, neste período é importante se hidratar com frequência.