Dia dos Animais: confira dicas para transportar pets com segurança

Um estudo publicado pela revista científica canadense Journal of Bone and Joint Surgery aponta que 18% dos acidentes de carro no mundo têm como causa a distração ao volante. Dentre as desatenções estão o uso do celular, mexer no som ou banco do carro, conversar com os demais passageiros ou dar atenção a crianças e animais que viajam no banco traseiro. De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), levar animais soltos dentro do automóvel pode gerar multa de até R$ 190,00, além de quatro pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH). 

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Foto: Envato

Os cuidados com os bichinhos devem ser redobrados, pois eles ficam inquietos e muitas vezes desconfortáveis. “O transporte correto de animais é de grande importância. Um animal solto no carro pode provocar acidentes, pois, muitas vezes, ele não fica parado e pode tirar a atenção do condutor, bem como pular no colo do motorista”, explica o chefe de oficina da Ford Slaviero, Mauro Cezar Candido.

Qual opção é mais adequada para transportar o animal?

  • Assento para pets com cinto: indicado para diferentes raças de pet até 10 kg, o assento possui as laterais vazadas para permitir que o ar circule com mais facilidade, mantendo o transporte ventilado e fresco. Além disso, facilita a visualização durante a viagem, tanto pela pessoa que o está carregando quanto pelo animal.
  • Bolsa de transporte: com alça reforçada e rede dos dois lados para maior ventilação, o produto possui uma almofada com suporte de madeira, espuma e velcro, oferecendo segurança ao pet. “Essa é uma solução segura e confortável para trajetos mais curtos. O acessório tende a ser mais confortável e aconchegante, devido ao tecido flexível. No entanto, para viagens mais longas, não é o acessório mais indicado”, aponta o chefe da oficina.
  • Caixa de transporte: feita em material plástico, oferece resistência ao produto e possui aberturas laterais para permitir a entrada de ar, mantendo o bichinho mais à vontade durante o trajeto. Mauro explica que, além de ser mais firme, sólida e segura, a caixa pode ser utilizada em diferentes situações, desde consultas veterinárias e passeios até viagens mais longas.

Mesmo com o equipamento correto, é preciso verificar a eficácia de cada acessório para garantir a proteção adequada. O chefe da oficina também cita outros cuidados simples que os passageiros podem adotar na hora do passeio.

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“O trajeto de carro pode ser muito estressante para os animais. Carregar alguns brinquedos e deixá-los em um cobertor confortável pode fazê-los se sentir mais à vontade e relaxados. Outra dica é fazer pausas durante uma viagem muito longa para não entediar os pets. Por fim, é importante lembrar de não deixar o animal sozinho no carro, pois a temperatura interna pode subir até 70°C”,

finaliza.

Outra dica importante é ter uma pessoa adulta no banco traseiro para evitar distrações do motorista causadas pelos animais.

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