Aplicativo 190 terá Botão do Pânico Virtual

Pensando em ajudar as mulheres com medidas de proteção, o aplicativo 190 vai receber o Botão do Pânico Virtual. Com a ferramenta, as mulheres com medidas de proteção poderão acionar a Polícia Militar pelo celular. O lançamento acontece amanhã (12), às 14 horas, no canal do YouTube do Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR).

Foto: AEN

O Botão do Pânico Virtual foi desenvolvido para dar mais proteção às mulheres vítimas de violência que possuem medidas protetivas de urgência. Aquelas que tiverem o direito de usar o dispositivo, não precisarão possuir créditos no telefone, nem pacote de internet. Ele funcionará como ligação de emergência gratuita. A integração foi executada pela Celepar e o Tribunal de Justiça será responsável por determinar quem serão as mulheres que receberão acesso ao botão do pânico.

Desde dezembro do ano passado, a ferramenta estava funcionando de forma experimental em Londrina, Fazenda Rio Grande, Ponta Grossa, Pinhais, Cascavel, Irati e Arapongas, para que a estrutura de atendimento e o sistema fossem avaliados. Agora, a partir da validação, mais oito cidades passam a integrar o programa: Curitiba, Foz do Iguaçu, Maringá, Campo Largo, Matinhos, Apucarana, Paranaguá e Araucária.

Segundo o chefe do Estado-Maior da PM, coronel Gelson Marcelo Jahnke, a medida possibilita que a mulher seja atendida de maneira emergencial. “O botão do pânico permitirá que em três segundos seja aberta a ocorrência. Por 60 segundos o som ambiente será gravado e ele servirá de prova para um futuro processo criminal. O sistema, quando acionado, também oferece a correta localização da mulher através do GPS”, explicou.

O programa é uma parceria entre o TJPR, o Governo do Paraná, pelas secretarias de Segurança Pública, da Justiça, Família e Trabalho, Celepar e Polícia Militar e a Assembleia Legislativa.

Justiça

A coordenadora estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar (CEVID), do TJPR, desembargadora Ana Lúcia Lourenço, destacou que o serviço vai trazer agilidade. “Cada vez mais, mulheres precisam receber este apoio, que consiste em poder acionar a Polícia Militar através do app 190, instalado no celular. Assim, os policiais podem dar cumprimento às medidas de proteção de urgência que são aplicadas pelo Judiciário, bem como fiscalizar o cumprimento dessas medidas”.

Os números do TJPR mostram que, em todo o Estado, 29.361 mulheres têm medidas protetivas de urgência. A escolha das cidades, nesta primeira fase, foi feita com base em estudos que levaram em consideração a proporção entre os índices de violência e o tamanho da população. O mesmo critério será utilizado para a ampliação do serviço. A expansão será gradual, levando em conta a estrutura necessária para a operação, principalmente a capacitação de pessoas para atuar no atendimento.

Colaboração AEN

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