Caso Renata Larissa: ex-policial militar é condenado a 40 anos de prisão

Três anos depois do crime, Peterson Cordeiro foi condenado a 40 anos e 3 mesesde prisão em regime fechado pela morte de Renata Larissa dos Santos. O ex-policial militar não foi até o tribunal e acompanhou a sentença no local onde está detido, no Complexo Médico Penal de Pinhais. O julgamento foi realizado no Tribunal do Júri nesta terça-feira (03), em Curitiba.

Foto: Divulgação

O ex-policial militar foi condenado por homicídio com três qualificadoras, sendo elas o feminicídio, matar para esconder crime de estupro e impedir defesa da vítima.

O Caso

Renata desapareceu no dia 27 de maio, depois de sair para encontrar Peterson. Ele teria marcado um encontro com a vítima e a levou ao Zoológico de Curitiba, este foi o último local que o celular de Renata Larissa informou como localização porque depois disso o aparelho perdeu o sinal e a jovem nunca mais foi vista.

Na época do crime, Peterson Cordeiro era soldado da Polícia Militar do Paraná, lotado no 22º Batalhão da PM, em Colombo, na Região Metropolitana de Curitiba. Ele continuou trabalhando mesmo após o desaparecimento de Renata Larissa e só passou a ser tratado como suspeito depois que uma mulher que teria sido estuprada por ele foi até a Delegacia da Mulher registrar um boletim de ocorrência. Uma perícia foi feita no celular de Peterson e no aparelho foram encontradas fotos de Renata Larissa nua, algemada e com as mãos para trás, sendo estuprada.

Apesar de ter sido detido, Peterson sempre negou o crime e o corpo de Renata só foi encontrado no dia 1º de agosto de 2018, mais de dois meses depois do desaparecimento. A denúncia anônima que informou a polícia sobre a localização do corpo, indicou um matagal às margens da BR-376, em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba.

De acordo com informações da polícia na época, Renata foi estuprada e estrangulada. Por conta do estado de decomposição do corpo, o reconhecimento do corpo da jovem só foi possível por conta de um piercing e uma tatuagem.

Mesmo depois da localização do corpo, Peterson Cordeiro nunca confessou o crime. Ele foi expulso da Polícia Militar por conta das diversas denúncias por abuso sexual e estupro que vieram à tona após o caso de Renata Larissa.

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