Como os procedimentos estéticos impactam na autoestima

Se o Brasil é o país com o maior número de cirurgias plásticas estéticas do mundo, segundo a Sociedade internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS, na sigla em inglês), a harmonização facial – por ser um tratamento relativamente simples, rápido, menos invasivo e mais acessível -, é o mais procurado de todos, de acordo com o Google Trend. Mas, em tempos em que a saúde mental ganha cada vez mais relevância, quais seriam os impactos desses tratamentos na autoestima das pessoas? Essa reflexão tem sido o principal foco de atuação de alguns profissionais da área da estética avançada, como a biomédica esteta, Paula Hofstatter. Para ela, o mais importante no resultado é o que ele gera na vida da pessoa que passa por um procedimento. “Trabalhar com estética é lidar diariamente com a autoestima. Em um mundo onde cada vez mais ela está sendo deteriorada, temos que valorizá-la quando existe”.

Foto: Freepik

Especialista em harmonização facial, Paula lembra que o autocuidado é um ato de bem-querer consigo mesmo e, por isso, a estética deve ser uma aliada nesse processo. Em sua clínica, localizada em Brasília, os procedimentos mais procurados são: toxina botulínica, bioestimulador de colágeno, rinomodelação e preenchimento labial. “Algumas pessoas chegam no consultório muitas vezes se sentindo tão infelizes com a aparência que relatam não se olharem no espelho e, após um tratamento, conseguem voltar a se amar e a se sentirem belas. Isso não tem preço”, conta.

Mas, se, por um lado, a estética pode ser um importante agente na busca da autoestima, ela também pode gerar enormes prejuízos, se for realizada de forma irresponsável. Nesse sentido, muitas vezes a busca pela padronização ditada pelas redes sociais encontra amparo nos profissionais dispostos a embarcar na oportunidade de ganho financeiro fácil com essa padronização. “Quanto mais padronizado, mais produto podemos colocar. Porém, com isso, alguns profissionais têm ajudado a acentuar essa autopercepção equivocada da beleza, fazendo com que seus pacientes se sintam cada vez mais com a autoestima baixa”, explica.

Paula alerta que o uso excessivo dos filtros nas redes sociais acabou criando um objeto de consumo inalcançável. “As pessoas se iludem e se projetam nos filtros, desejando ter aquele aspecto que estão vendo. Mas, é uma ilusão e é muito mais difícil lidar com as expectativas dos pacientes nesses casos”, explica Paula, que completa: “os filtros estão criando uma geração de pessoas com baixa autoestima, que não se aceitam e nunca estão satisfeitas”.

Nesses casos, Paula defende que cabe aos profissionais a responsabilidade de dosar o limite, sem ultrapassar aquilo que pode afetar a saúde do paciente. “O padrão de beleza muda constantemente. Não precisamos seguir o do momento. Cada rosto tem sua beleza e precisamos mostrar ao paciente o quanto aquele rosto é belo com suas características”.

“Quanto mais as pessoas entendem a importância da prevenção e que a harmonização pode favorecê-las de forma positiva e natural, mais as pessoas entendem que cuidar da autoestima é tão importante quanto cuidar da saúde”, finaliza a especialista.

Informações da assessoria de imprensa

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