Felicidade corporativa: gestão de bem-estar vira foco de empresas

Encontrar significado e propósito nas atividades desenvolvidas no dia a dia, em um ambiente saudável e positivo, com satisfação e reconhecimento. A descrição pode parecer um sonho distante, mas é uma forma humanizada de encarar as rotinas muitas vezes estressantes do mundo empresarial. Ao longo dos últimos anos, a chamada felicidade corporativa vem se tornando objetivo de muitas organizações que valorizam a saúde mental de seus colaboradores.

felicidade corporativo
Foto: Divulgação

Na Universidade de Harvard, uma das mais prestigiadas dos Estados Unidos, há muitos anos as aulas do professor israelense Tal Ben-Shahar se tornaram um fenômeno ao falar sobre um dos conceitos mais simples e, ao mesmo tempo, mais difíceis do mundo: a felicidade.

Para o pesquisador, a felicidade é a combinação de bem-estar físico, emocional, intelectual, relacional e espiritual. Ela também é um bem que só pode ser conquistado por meio do exercício da auto responsabilidade, ou seja, cada um é responsável por buscar as condições necessárias para ser mais feliz. No entanto, as organizações podem contribuir com alguns aspectos que influenciam diretamente o bem-estar de seus colaboradores.

De acordo com Gustavo Arns, criador do Congresso Internacional de Felicidade, é papel da empresa oferecer um ambiente psicologicamente seguro e condições adequadas de trabalho.

“Algumas instituições internacionalmente muito relevantes, como a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Organização das Nações Unidas (ONU) falam sobre felicidade como um bem tangível. Diversos países também têm políticas públicas tratando do tema”,

destaca.

Foco da felicidade corporativa

Não são poucas as empresas que relatam um aumento na produtividade e na satisfação dos clientes depois de implementar melhorias buscando a felicidade corporativa. No entanto, Arns lembra que esse deve ser um efeito colateral das políticas adotadas, e não o objetivo final.

“O foco precisa estar no ser humano, em melhorar as condições de trabalho. Um livro lançado recentemente fala em ‘capital psicológico’ das empresas. É claro que, no longo prazo, isso contribui para o sucesso das organizações, mas o objetivo precisa ser o desenvolvimento de um ambiente capaz de gerar bem-estar e não adoecimento”,

ressalta.

Além disso, indicadores como a qualidade das interações humanas, a cultura e o clima organizacional também precisam ser levados em conta ao medir a felicidade dentro de uma corporação.

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