Gatos serão os pets predominantes no Brasil no futuro

Seguindo uma tendência mundial, as famílias brasileiras estão escolhendo ter mais pets do que filhos. De acordo com uma pesquisa realizada pelo IBGE, a cada 100 famílias, 44 contam com pelo menos um animal de estimação, enquanto apenas 36 famílias possuem crianças.

Foto: Freepik

“As adoções de gatos aumentaram em 30% desde o início da pandemia no Brasil, e cerca de aproximadamente 30 milhões de felinos habitam casas e apartamentos por todo o país. Este número vem crescendo rumo à liderança no universo pet, segundo dados da Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet)”, relata Vininha F. Carvalho, editora da Revista Ecotour News & Negócios.

Gerson Alves Pereira, presidente do CBG, juiz internacional de gatos e criador desde 1998, está sempre a postos para desmitificar a figura do gato como um animal traiçoeiro, interesseiro e desapegado. “Felizmente o preconceito e as crendices vêm perdendo espaço na medida em que as pessoas passam a ter contato mais próximo com os felinos e verificam que eles são dóceis, carinhosos e companhias de vida adoráveis”, afirma.

Os gatos possuem necessidades nutricionais específicas. Em hipótese alguma devem ser alimentados com doces, pães, salgadinhos e outras guloseimas. A ingestão destes produtos pode provocar desconfortos gástricos, intoxicações e até o diabetes.

Uma boa alimentação busca não apenas o atendimento mínimo das necessidades nutricionais, mas sim um balanceamento ideal dos nutrientes. “Além de alimentar, o objetivo é proporcionar saúde e bem-estar, de modo que os gatos vivam mais e melhor junto aos seus tutores”, salienta Vininha F. Carvalho.

A ração e os alimentos úmidos precisam de atenção ao ser servidos. Dar comida ao gato toda hora pode culminar em ganho de peso e, consequentemente, na obesidade felina.

Estimular o gato a beber água é um dos hábitos mais importantes para a qualidade de vida dele. A insuficiência renal em felinos é, infelizmente, uma doença muito comum e que é responsável por encurtar a vida dos gatos.

O gato idoso precisa de um alimento específico de alta qualidade, que contenha fontes de proteínas de alto valor biológico, com alta concentração de aminoácidos essenciais e que sejam de fácil digestão. Além disso, é importante que o alimento contenha fontes de gorduras saudáveis para promover energia para o gato.

“A ciência de nutrição evoluiu muito e hoje temos alimentos específicos para diferentes faixas etárias, portes, raças, para animais castrados e até para apoiar no tratamento de algumas doenças”, aponta Flavio Silva, mestre em nutrição de cães e gatos e supervisor de capacitação técnico-científica da PremieRpet.

Muitos tutores vivem em dúvida de quais vacinas são essenciais para garantir uma vida saudável para seu gato. Além destes questionamentos, a periodicidade e fases da vida que precisam de determinada imunização também é uma incógnita, por isto é muito importante consultar um veterinário.

O enriquecimento ambiental é primordial para manter o equilíbrio emocional do gato, pois evita que ele fique entediado, ansioso e acabe tendo comportamentos compulsivos ou agressivos, o que não é nada positivo para a saúde dele. Escadinhas, túneis e prateleiras propiciam o exercício, propiciando mais qualidade de vida.

O espaço onde ele vive deve ser adequado ás suas necessidades. Os gatos estão sujeitos a sofrerem consequências da alta umidade relativa no ambiente em que vivem. Quando está acima de 60% UR, a proliferação de microrganismos como ácaros e fungos é favorecida. Normalmente, isso resulta em perda de pelos e vermelhidão espalhada pela pele. Existem também os problemas das micoses, que são causadas pelos fungos. Elas se espalham rapidamente pelo corpo do animal e causam terríveis coceiras.

“A castração prematura diminui consideravelmente o risco de a gata desenvolver tumores de mama, previne doenças sexualmente transmissíveis e doenças reprodutivas, como cistos ovarianos (em fêmeas), hiperplasia prostática (aumento da próstata em machos), além de excluir completamente a possibilidade de piometra (infecção no útero)”, elenca a doutora Meire Silva, coordenadora de Medicina Veterinária do Unipê.

“Cabe ao tutor ser responsável pela qualidade de vida do seu animal de estimação. Ressaltando, que é possível promover uma boa convivência entre cães e gatos que moram no mesmo ambiente. Eles podem se transformar em bons companheiros, sendo capazes de desenvolver brincadeiras saudáveis e manter uma relação muito harmoniosa”, conclui Vininha F. Carvalho.

Informações da Assessoria de Imprensa

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