Guia do consórcio: especialista destaca passo a passo para escolher a melhor opção

Muitas vezes, para que seja possível concretizar um objetivo, em especial os que envolvem investimentos financeiros, é necessário recorrer a medidas consistentes. O consórcio é a alternativa encontrada por várias pessoas para transformar em realidade tudo o que imaginaram previamente, já que esta modalidade financeira oferece um leque de possibilidades e costuma caber dentro do bolso.

Foto: Pexels/ fauxels

Segundo Bruno Pinheiro, fundador e CEO da Turn2C, solução de inteligência artificial (IA) para o mercado de consórcio, para que o consórcio funcione, o foco precisa estar sempre na necessidade de compra do cliente. Hoje, a modalidade financeira pode ser utilizada como meio para alcançar os mais variados objetivos, desde a compra de um bem, como carro, casa, motos, ou de serviços, como viagens ou cirurgias.

O executivo aponta a importância de se compreender o real objetivo do consórcio, que é um autofinanciamento e não uma categoria de investimento, como por vezes é classificada equivocadamente no mercado. “Ao compreender que não se compra um consórcio e sim o utiliza como forma de alcançar determinado objetivo, todo o ecossistema da modalidade passa a operar de forma mais eficiente e satisfatória para todos os envolvidos”, afirma.

Para trazer assertividade ao processo de aquisição de um consórcio e, principalmente, proporcionar previsibilidade na contemplação – hoje um dos principais gargalos da modalidade –, é que a Turn2C desenvolveu uma solução de inteligência artificial (IA) para o mercado de forma pioneira. Nós nos tornamos os únicos no setor com acesso a 76% do mercado aberto de consórcio, que consegue prever a contemplação por meio de inteligência baseada em dados. Hoje, a nossa empresa proporciona 97% de acuracidade em seus modelos de previsibilidade”, destaca Bruno.

Diante disso, para garantir que os consumidores tenham sucesso em seus objetivos de compra de um bem ou serviço, Pinheiro preparou um guia com dicas sobre os tipos de consórcio existentes e os passos que devem ser seguidos depois de identificado o objetivo de compra.

Consórcio de imóveis: este tipo de consórcio permite adquirir casas, apartamentos, salas comerciais e terrenos. Trata-se de um dos modelos mais tradicionais no mercado. 

Consórcio de automóveis: nesta categoria, estão contemplados motos e carros, que podem sofrer variação de valores. Dependendo do quanto você está disposto a investir, existe a possibilidade de adquirir um modelo novo ou já usado.

Consórcio de caminhões, vans, ônibus ou máquinas: veículos de grande porte fazem parte de outro tipo de consórcio, pois geralmente são direcionados para empresas, que têm o objetivo de aumentar a frota, mas não querem pagar juros altos.

Consórcio de serviços: esta categoria inclui várias opções de serviços, inclusive estéticos e procedimentos médicos. É possível financiar uma cirurgia plástica ou procedimento não invasivo. Também existe a possibilidade de financiar uma viagem, um evento, um estudo, entre outros.

Uma vez identificado o objetivo, Bruno explica que o próximo passo é fazer a contratação oficial do consórcio escolhido, para que seja possível realizar o cadastramento dos dados do cliente. Desta forma, a administradora faz uma pré-aprovação e emite os contratos e boletos para que o cliente possa fazer o pagamento da primeira parcela e seguir com a assinatura do contrato.

Em seguida, o cliente começa a integrar um Grupo de Consórcio e é identificado por um número de Grupo e Cota. “Todo grupo tem suas regras e características definidas e são divididos por segmentos: Bens Móveis, Bens Imóveis e Serviços. É permitido a aquisição de uma ou mais cotas no mesmo grupo para assim totalizar o valor pretendido”, ressalta o executivo.

Além dos grupos, também existem as Assembleias, que são reuniões periódicas realizadas pela administradora, que tem por objetivo informar aos participantes sobre a contabilidade do grupo e realizar as contemplações. A contemplação é o momento que o participante recebe o direito de utilizar o crédito, e só acontece por meio de Sorteio e Lance.

De acordo com Bruno, existe uma diferença entre as categorias. “Enquanto no Sorteio são utilizados os resultados da extração da loteria federal, de acordo com o número de cota do consorciado, o Lance funciona como um leilão e o valor ofertado apenas é pago se for contemplado. É possível pagar com recurso próprio, Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e utilizar parte da Carta de Crédito”, afirma.

Por fim, depois que o crédito é liberado, o consorciado tem o direito de utilizar o valor para a compra do bem ou contratação do serviço que escolheu logo no começo do processo. A administradora pagará integralmente o valor de crédito disponível ao vendedor do bem ou prestador de serviço, mediante a algumas etapas como o envio de documentação, análise de crédito, vistoria do bem, contrato de alienação e pagamento.

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