Infectologista dá dicas de como evitar mofo e se prevenir de alergias e infecções de pele

Segundo a Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), quanto maior a umidade, maior a proliferação e dispersão de fungos, que podem desencadear quadros alérgicos

Foto: Divulgação

Rio de Janeiro, 24 de março de 2022 – Doenças respiratórias, como a rinite alérgica, que podem ser causadas por meio do mofo – uma combinação de diversos tipos de fungos –, atinge cerca de 25% da população mundial, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS)*. Regiões com clima quente e úmido, como o Brasil, facilitam a proliferação de fungos que podem causar micoses, alergias e outros problemas de saúde. 

O médico infectologista Marcelo Otsuka, da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), aponta que existem diversos tipos de fungos e que o cuidado para manter uma rotina de proteção com a saúde começa dentro de casa. “Algumas superfícies que ficam em atrito com a pele e acabam acumulando restos biológicos no local, como a cadeira do home office, o sofá, o travesseiro e o colchão, especialmente quando as pessoas suam e permanecem durante muito tempo ali, podem acumular diversos tipos de fungos, que são prejudiciais à pele”, destaca.

Ainda segundo Otsuka, todas as pessoas terão, pelo menos uma vez na vida, uma infecção fúngica. “Ambientes úmidos facilitam a proliferação de mofo e bolor que podem estar na água, no solo, no piso, ou até em objetos de uso pessoal, como sapatos e toalhas. Quanto maior a umidade, maior a proliferação e dispersão de fungos, podendo desencadear quadros alérgicos. A umidade no corpo, principalmente nas dobras como entre os dedos, virilha e axila, favorecem o desencadeamento das infecções de pele pelos fungos”. 

Como recomendação, o médico infectologista orienta manter os ambientes arejados e permitir a incidência da luz do sol sempre que possível. “Também vale observar possíveis manchas em estofados e cadeiras ou partes com coloração diferente, já que podem indicar a contaminação por fungos nessas superfícies. Recomendo que esses locais sejam sempre limpos com pano úmido e sabão, realizando também a desinfecção periódica com produtos eficazes contra 99,9% dos vírus, bactérias e fungos. Também enxugar bem o corpo, principalmente após o banho, e evitar acúmulo de umidade por longos períodos no corpo”, ensina o médico. Otsuka reforça que, ao usar esses produtos, é importante ler as instruções contidas no rótulo e testar em uma pequena parte da superfície para confirmar que não manchará.  

Em diferentes mercados e farmácias, os consumidores encontram opções de desinfetante prático e fácil de usar para limpeza de superfícies, como os da marca Lysoform, disponíveis em spray, aerossol e lenços desinfetantes. 

Fonte: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/doencas_respiratorias_cronicas.pdf

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