Informação correta empodera e protege contra fraudes em processo migratório

Em junho do ano passado, o BLS – Bureau of Labor Statistics (Secretaria de Estatísticas de Trabalho dos Estados Unidos) anunciou a oferta recorde de 10 milhões de oportunidades de emprego no país. Boa parte dessas vagas são nas áreas de tecnologia e saúde e isso provocou uma verdadeira corrida atrás do tesouro, o que moveu as pessoas a entrarem nos Estados Unidos a qualquer custo.

Foto: Pixabay

Entretanto, para que o sonho americano não vire pesadelo e termine em deportação, é de suma importância que o interessado primeiramente busque informação confiável em fontes que realmente tratem e conheçam profundamente o processo de imigração. 

Quem trabalha com este nicho sabe (e é consciente) da ansiedade e da aflição das famílias que decidem se mudar para outro país com o intuito de começar uma nova história e é nesse momento que empresas de fachada conseguem tirar vantagem justamente deste estado emocional que os envolvidos manifestam. Se agarram tanto ao sonho de morar nos Estados Unidos que muitas vezes esquecem de alguns detalhes básicos como fazer pesquisas, sondar quem são os profissionais verdadeiramente idôneos, quantos processos já realizaram, como foi e principalmente se houve suporte depois da conclusão do processo.  

Além de todos esses detalhes que devem ser investigados, é preciso averiguar se esses profissionais são licenciados e ter a certeza de que atuam em um escritório de advocacia e não estão consultando algum agente especializado ou companhia comercial. 

Por isso, sempre acreditei e fui movida pelo propósito de que a informação empodera e protege. Quem vai atrás do conhecimento e da orientação correta consegue se blindar contra fraudes e evita que toda a sua expectativa se frustre. Se você minimamente fez a lição de casa, sabe o que deve ser feito. Conhece o certo e o errado nessa situação.

Mesmo com tanta informação disponível e das campanhas sobre a conscientização e alertando sobre os riscos, ainda há aqueles que insistem em entrar nos Estados Unidos atravessando a fronteira onde ocorrem sequestros, mortes e desaparecimentos. As pessoas ficam sujeitas a qualquer tipo de sorte. Mesmo aqueles que conseguem driblar tudo isso, precisam enfrentar uma enxurrada de problemas, se jogando em um cenário de total vulnerabilidade. Deparam-se com aluguéis caros, dificuldade de matricular os filhos na escola, além de se submeterem a trabalhos que não remuneram corretamente. Passam a depender de doações para comer e de itens básicos como ir a médicos, remédios… e a lista só aumenta.

E todos esses relatos, que mais se assemelham a desabafos, estão cada vez mais presentes em grupos nas redes sociais de apoio a brasileiros. Aliás, pedem de tudo.

Sabemos que imigração é a base sobre a qual os Estados Unidos foram construídos. Imigrantes e cidadãos têm contribuído cada vez mais para a evolução dos mais diversos segmentos do país, e por isso me orgulho de levar a diante e disseminar o correto conhecimento para aqueles que desejam realizar um processo de imigração até atingir seu status de residente permanente, assim como para auxiliar em qualquer questão legal.

Eu sou filha de imigrantes e atuo com o propósito de ajudar empresas e famílias que anseiam pela mobilidade global e tudo isso se tornou realidade graças aos esforços daqueles que vieram antes de mim e abriram o caminho para as gerações futuras. É uma honra ajudar futuros americanos e americanas a realizarem seus próprios sonhos em nosso grande país.

Minha recomendação para os brasileiros é  consultar o site da Embaixada Americana nos Estados Unidos (https://br.usembassy.gov/pt/) e também do Serviço de Cidadania e dos Estados Unidos https://www.uscis.gov/ que reúnem  informações sobre todos os tipos de vistos, formas de aplicação e todos os passos do processo. 

Também é recomendado fazer uma leitura minuciosa da seção 212 da INA (Lei de Imigração e Nacionalidade dos Estados Unidos), pois ela fala claramente sobre as pessoas que são inadmissíveis dentro dos Estados Unidos, ou seja, aquelas que têm algum antecedente que as impeçam de entrar no país.

Ao iniciar o processo de aplicação para visto é importante preencher o formulário com todas as informações que o interessado julgue serem importantes, inclusive aquelas que acredita não serem relevantes e não terceirizar esse preenchimento, pois há questões que podem ter duplo sentido com a intenção de forçar o proponente a responder algo diferente.

Finalmente, é recomendado às pessoas fazerem esse processo por meio do consulado e com auxílio de um advogado especialista e licenciado, pois ele faz um checklist e se atenta a cada detalhe, realizando um atendimento personalizado de acordo com cada cliente.

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