O fim do ano está chegando, como ficam as oportunidades de investimentos para quem tiver previsão de renda extra? Sim, pois nessa época do ano há a possibilidade de algumas entradas adicionais, como o 13º salário, um bônus especial de fim de ano, a venda de um bem móvel ou imóvel, uma herança, um novo trabalho ou qualquer outra fonte de renda complementar.
Segundo Leonardo Dissenha, sócio-diretor do escritório de investimento Cordier, o melhor a fazer neste momento é proteger os investimentos, e para isso é necessário diminuir o risco Brasil. “Após as eleições, temos recebido muitas dúvidas solicitando o que fazer com o dinheiro para que ele não perca valor de mercado. Nossa orientação é investir na diversificação do seu patrimônio. Isso significa não colocar todos os ovos na mesma cesta. Pulverizar e diversificar a carteira em produtos dividindo uma parte em moeda estrangeira (dólar ou euro), outra em ações de empresas, imóveis, fundos internacionais, é assim que o investidor conseguirá reduzir a volatilidade da carteira, protegendo seu patrimônio das oscilações bruscas do mercado.”
Dissenha explica que em cenários de incerteza como é o atual momento o melhor é construir uma carteira considerando 20% do investimento externo, fora do Brasil. “Orientamos nossos clientes dentro da seguinte estratégia: diversifique sempre a sua carteira alocando recursos com máximo de opções variadas, pois se alguma delas cair haverá o contraponto para sustentar e manter a rentabilidade do valor investido”.
O especialista lembra também que além da diversificação dos recursos o tempo destinado a cada investimento e uma equipe profissional dedicada para acompanhar as oscilações de mercado ajudam a compor, de forma eficiente, uma rentabilidade interessante para os investidores que procuram porto-seguro e estabilidade para aplicar o dinheiro.
Dinheiro no exterior – Para se proteger da incerteza atual de mercado, o advogado Arthur Muller conta que possui 10% do seu investimento em dólar, fundos cambiais e multimercado. “Para 2023 pretendo aumentar esse valor para 30%, pois acredito que o dólar é uma moeda forte e a tendência no longo prazo é a valorização histórica do patrimônio mais rentável. Para isso, vou manter a performance com aportes mensais, incrementando o volume de investimentos fontes da minha receita, renda atual da atividade profissional”, explica Mueller.
O advogado declara que, além de investir em dólar, também diversifica a carteira com outras classes de ativos, como renda fixa, ações e fundos imobiliários, seguindo as orientações da assessoria de investimentos.