Longo tempo de pandemia exige cuidados preventivos para manutenção da saúde vascular

Após a pandemia da Covid-19 completar um ano no Brasil, o que era um alerta se tornou uma realidade: o confinamento está tornando as pessoas mais suscetíveis a problemas vasculares. Os maus hábitos impostos pelo isolamento, em especial o sedentarismo e ficar muito tempo sentado, são comportamentos que merecem atenção da população, já que contribuem para agravar diversos tipos de doenças, entre elas a Trombose Venosa Profunda (TVP).

Divulgação

O médico especialista em angiologia, cirurgia vascular e endovascular, Dr. José Fernando Macedo, diretor do Instituto de Angiologia e Cirurgia Vascular (IACVC), confirma que já é possível perceber nos consultórios uma tendência negativa ocasionada pelos novos maus hábitos. “Precisamos manter uma rotina de atividades físicas e hábitos saudáveis para combater o problema. Nossas veias e artérias precisam do movimento do corpo para funcionarem bem, por isso, o imobilismo e o sedentarismo são inimigos de nossa circulação”, alerta.

Dor e inchaço na região das pernas e dos pés, mudanças na temperatura local e na cor da pele, sensação de peso nos membros inferiores. Esses são alguns sinais da trombose, doença muitas vezes silenciosa, ou seja, sem sintomas explícitos. Quando não tratada, pode trazer sérias complicações, como úlceras de perna, embolia pulmonar e até mesmo levar ao óbito.

“A Trombose Venosa Profunda trata-se de uma doença que pode ser muito grave e é causada pela formação de coágulos – os chamados também de trombos – no interior das veias profundas, principalmente na panturrilha, a conhecida batata da perna”, alerta Macedo.

Prevenção com atividades físicas

De acordo com o médico angiologista do IACVC, o mais importante é alertar que a principal causa da trombose é a imobilidade. Pessoas que realizam trabalhos em que ficam muito tempo sentadas. Longas viagens de avião. Hábitos sedentários. Estas são as verdadeiras causas por trás da TVP, uma doença que acomete cerca de 60 pessoas a cada 100.000 habitantes por ano, apontam os dados da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular (SBACV).

“Caminhe, nem que seja dentro de casa. Crie seu circuito doméstico. Não fique sentado por mais de uma hora na frente do computador. Levante. Mexa as pernas. Faça agachamentos. Se alongue. Não faça da imobilidade um hábito. Você vai ter mais saúde e mais disposição se tiver o hábito de se mexer e se exercitar”, orienta o médico.

Grupos de risco

Macedo reforça as orientações para as pessoas que integram os grupos de risco: grávidas, pessoas com histórico da doença na família e pessoas acima de 50 anos. Além disso, fatores como obesidade, tabagismo e uso de anticoncepcional, podem agravar a situação.

Informações da assessoria de imprensa.

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