Pesquisa mostra que mulheres avançam no mercado de tecnologia, mas desigualdade salarial persiste

Estudo da Revelo expõe que ainda existem divergências na hora da remuneração pelo fator gênero

Foto: Divulgação/Pixabay

Um estudo realizado pela Revelo, maior startup de recrutamento em tecnologia da América Latina, mostrou que a desigualdade de gênero ainda persiste no mercado de trabalho. Dados da base da startup, que conta com mais de 1.500 empresas ativas e cerca de 570 mil candidatos, mostram que 80,5% dos cadastrados são homens e apenas 19,5% são candidatas que se identificam com o gênero feminino. Neste cenário, o levantamento ainda aponta que os homens ganham em média R$ 1.000 a mais que as mulheres, mesmo exercendo a mesma função. Em média, enquanto um homem recebe R$ 7.300, uma mulher tem uma remuneração de R$ 5.900.

No levantamento, também foi possível observar que a pretensão salarial das candidatas é abaixo da dos homens, sendo que cerca de 83% das mulheres têm pretensão salarial abaixo dos 10 mil reais. 

Um estudo realizado pela Secretaria de Estatísticas Trabalhistas dos EUA (US Bureau of Labor Statistics) prevê uma taxa de crescimento de empregos de 22% para desenvolvedores entre 2020 e 2030, muito mais acelerado em comparação com a taxa de 4% para outras profissões. Com o crescimento da demanda por profissionais na área, a participação das mulheres no mundo corporativo seguiu em uma crescente. De todos os convites para entrevistas, 44% foram destinados às mulheres da base. 

A desigualdade no setor também é vista nas posições de contratação. Os índices de vaga júnior para elas são de apenas 8,69%, enquanto eles ocupam 32,52%. Para o nível sênior, elas representam 5,98% contra 30,9%. E este número reduz na categoria pleno com 17,76% para eles e 4,15% para elas.

O estudo mostra que a cada 100 contatos com um candidato, uma profissional da área de Business Intelligence (BI) tem 93% de chance de ser convidada para uma entrevista. No entanto, esse número cai para 74% se for em relação ao cargo de Tecnologia da Informação (TI). Outro dado do relatório que também reflete a disparidade de gênero no setor de tecnologia é a maioria masculina na área de desenvolvedores, representando 88%.

No mês de março, em comemoração ao mês das mulheres, a Revelo ativou o filtro de gênero feminino em todas as buscas realizadas. A ação resultou em um aumento nos convites para entrevistas de 9% para 12% neste período.

Para saber mais, acesse: www.revelo.com.br 

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