Saiba quais são os tipos de testes de covid-19 disponíveis atualmente

O ano é novo, mas os problemas sanitários que o planeta enfrenta são os mesmos há quase três anos. Oficializada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como pandemia em 2020, a covid-19 faz novas vítimas diariamente. 

REUTERS/Washington Alves

Da primeira “picadinha” no braço da mulher negra e enfermeira Mônica Calanzans, pouco mais de um ano atrás, o Brasil e o mundo foram da expectativa de erradicar o vírus, com direito a reaberturas quase que totais, ao impacto de uma nova e mais transmissível variante Ômicron.

A nova cepa abateu os dias de aparente tranquilidade e gerou uma explosão de novos casos diários da doença nos primeiros dias deste mês no Brasil, enquanto outros países já experimentaram recordes de picos de transmissão da doença por conta da variante. 

Nesta semana, a média móvel ultrapassou marca de 100 mil pela primeira vez, com mais de 620 mil vidas perdidas pela enfermidade.

Os hospitais voltaram a ficar lotados e a procura por exames para detectar a doença cresceu em larga escala. Entre 10 e 11 de janeiro, 150 mil brasileiros se submeteram à detecção do coronavírus. A taxa de positividade ficou em 36,63%, a mais elevada desde o início da pandemia observada em um único dia.

Diante da atual situação, saiba quais são as diferenças entre os testes RT-PCR, considerado o mais certeiro para identificar a contaminação pelo vírus da covid-19, e o de antígeno, mais barato e com resultados mais rápidos:

  • Considerado o padrão ouro para diagnóstico, o RT-PCR deve ser coletado entre o terceiro e sétimo dia de sintomas, pois é nesse período em que a carga viral está mais elevada, permitindo detectar o RNA do SARS-CoV-2 na amostra analisada;  
  • Assim como o primeiro, a coleta do antígeno é realizada pelo nariz e garganta, com um cotonete — chamado de swab nasal –, sendo capaz a identificação do vírus em minutos. O método permite agilidade em clínicas e laboratórios;
  • Ainda é possível encontrarmos o RT-PCR por saliva, considerada a forma menos invasiva para diagnóstico da enfermidade;
  • Outra maneira de saber se já tem anticorpos ou se está com a doença é coletar amostras de sangue, na chamada análise sorológica;
  • Há ainda os testes rápidos para detecção de anticorpos. Estes, que têm se tornado menos usuais com a proliferação dos testes de antígeno, apontam instantaneamente se o paciente tem anticorpos IgG (já esteve infectada no passado) e IgM (infecção recente) para o coronavírus. Como ele não identifica a presença do SARS-CoV-2, e sim dos anticorpos, é recomendado apenas após o sétimo dia de sintomas ou contato com infectado.

Informações de SBT News

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