O boletim semanal da dengue confirma 1.836 novos casos da doença e três mortes no Paraná. Os dados acumulados no período epidemiológico, iniciado em agosto do ano passado, registram 16.679 casos confirmados e 22 mortes, além de 72.775 notificações, 32.680 casos descartados e 13.385 em investigação. As informações foram divulgadas nesta terça-feira (18) pela Secretaria de Estado da Saúde.
No Paraná, 358 municípios têm notificações para a dengue e 267 apresentam casos confirmados.
As medidas de combate à doença já são bem conhecidas e envolvem a eliminação de todos os pontos que possam acumular água parada, como vasos de plantas, calhas, lajes, ralos, entre outros. Estas ações devem ser diárias tanto nos ambientes domiciliares como nos locais de trabalho e áreas públicas.
A Secretaria de Estado da Saúde recomenda a verificação constante dos quintais e das áreas internas das residências para a eliminação dos criadouros do mosquito da dengue, o Aedes aegypti.
Mortes
As três novas mortes neste período referem-se a uma mulher de 71 anos do município de Matelândia (Oeste) com comorbidades, e um homem de 91 anos e uma mulher de 79 anos, ambos sem comorbidades e residentes de Londrina (Norte). As mortes foram registradas nos dias 28 de abril, 12 de abril e 2 de maio, respectivamente.
Cidades
Segundo o boletim, as cidades que registram morte no Paraná desde agosto do ano passado são Paranaguá (2), Matelândia (1), Foz do Iguaçu (3), Paraíso do Norte (1), Santo Antônio do Caiuá (1), Maringá (1), Apucarana (1), Alvorada do Sul (1), Assaí (1), Cambé (2) e Londrina (8).
Sintomas
A dengue se manifesta com febre de início abrupto, associada a dores de cabeça, dores musculares, nas articulações, atrás dos olhos e o surgimento de exantemas (vermelhidão pelo corpo).
Os sinais de alerta apontando para a evolução para quadros mais graves associa, ainda, dores abdominais fortes e contínuas, vômitos, tonturas, sangramentos, queda no número de plaquetas e hipotensão, entre outros.
Na dengue grave podem surgir sangramentos severos, inclusive hemorragia digestiva, choques e formas de comprometimento neurológico, hepático e cardíaco.
Informações da Agência Estadual de Notícias