Tipo mais comum de câncer nos olhos afeta 2 mil pessoas por ano no Brasil

Com a colaboração de assessoria de imprensa

Tratamentos dependem do tamanho do tumor e vão desde cirurgia com radioterapia até remoção do olho em casos mais graves

O próximo dia 4 de fevereiro é marcado em todo o mundo como o Dia Mundial de Combate ao Câncer. Segunda principal causa de mortes, podendo acometer várias partes diferentes do corpo, a doença afeta 15 milhões de pessoas no planeta, levando a mais de 8 milhões de óbitos. No Brasil, o Instituto Nacional do Câncer (Inca) estima que até 2025 devemos ter 2,1 milhões de novos casos no país.

Foto: Divulgação

Um dos tipos mais raros da doença, mas nem por isso menos agressivo, é o Melanoma de Coróide – tumor maligno intraocular que ocorre quando células chamadas melanócitos crescem de forma desordenada, formando um tumor em uma parte do globo ocular que fica na parte de trás do olho.  A incidência é de 10 casos para cada 1 milhão de habitantes, sendo que no Brasil temos aproximadamente 2 mil casos de Melanoma de Coróide por ano.

Segundo o oftalmologista e especialista em retina do Hospital de Olhos do Paraná, Alexandre Grandinetti, a exemplo de outros tipos de câncer, as chances de cura do Melanoma de Coróide são maiores quando a doença é descoberta em seu estágio inicial. “Nesses casos existe uma melhora completa com o tratamento adequado e precoce, que estipula-se ser o laser de Terapia Térmica Transpupilar (TTT). Porém, existe a necessidade de um acompanhamento por toda a vida devido ao risco de metástases para outros órgãos, em especial o fígado”, alerta o médico.

Nas fases iniciais,  os portadores da doença permanecem sem sintomas por períodos prolongados. Quando ocorrem, os sintomas são a diminuição da acuidade visual, presença de moscas volantes, hemorragias no espaço intraocular e nos casos mais avançados pode ocorrer dor ocular. O diagnóstico é feito de forma clínica, com o auxílio de exames de alta tecnologia como tomografia de coerência ótica, angiografia fluorosceiníca e ecografia ocular.  “Independente de apresentar ou não algum sintoma, nossa recomendação é que a pessoa faça consultas periódicas com um oftalmologista, no mínimo uma vez po ano, para a realização de exames como o de fundo de olho, por exemplo. Dessa forma, eventuais doenças podem ser descobertas com antecedência, aumentando as chances de cura”, afirma Grandinetti.

Tratamento do câncer nos olhos

A escolha do tratamento varia de acordo com cada caso. Vários fatores são levados em consideração para decidir a melhor opção disponível. Atualmente, o tratamento mais realizado é a braquiterapia – placas de radiação que são colocadas próximas ao tumor pra sua destruição através da radiação.  Outras formas de tratamento com laser, e até mesmo cirurgia intraocular podem ser utilizadas em casos selecionados. Em casos mais avançados, o médico pode optar pela enucleação (remoção completa do globo ocular).

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