O que é o microagulhamento? Conheça esse tratamento estético em 5 dicas

Ser picado por uma porção de pequenas agulhas pode não parecer algo muito convidativo a princípio, mas é a opção que muitas pessoas têm escolhido como uma maneira de tratar rugas, manchas, cicatrizes, estrias, flacidez e até mesmo queda capilar. A técnica se chama microagulhamento e, apesar de seus benefícios, deve ser feita com muita precaução e somente por profissionais de confiança.  

Divulgação

“Essa é uma técnica feita através de um aparelho chamado roller – um rolinho com microagulhas – ou com um aparelho chamado dermapen – uma caneta eletrônica. Eles realizam microfuros na pele, estimulando um novo colágeno”, explica Alline Vasconcellos, professora do curso de Fisioterapia e Tecnologia em Estética e Cosmética da Faculdade Santa Marcelina e fisioterapeuta especialista em estética, cosmética e dermatofuncional. 

Entenda mais sobre essa técnica que, apesar de eficaz, pode ser arriscada se não for executada por um profissional capacitado e com todos os cuidados necessários.  

Os benefícios 

As microagulhas agem durante o tratamento causando pequenas e rasas feridas na pele. O corpo, porém, reage às pequenas feridas como um alarme e direciona, então, o sistema de recuperação do organismo para a região afetada, o que ajuda na regeneração da pele. “São diversos os benefícios da técnica. Melhora todo o aspecto da epiderme, circulação e oxigenação das células. Também aumenta a permeação dos cosméticos potencializando suas ações”, comenta a professora. 

Efeitos colaterais 

Como todos os procedimentos cosméticos, o microagulhamento também pode oferecer riscos se não for apropriadamente realizado. “O profissional deve fazer uma minuciosa ficha de avaliação para se evitar intercorrências” explica Alline. “E o indivíduo deve tomar alguns cuidados após a aplicação, como não se expor ao sol para não ocorrer efeito rebote – ou seja, a mancha de pele piore. Deve-se também evitar ir a piscina ou a praia para prevenir infecções”. 

Os riscos 

Não se pode ignorar o fato de que o método é realizado com agulhas, com potencial para causar ferimentos e danos à pele – ainda que sejam de baixo risco e probabilidade de cura após alguns dias ou semanas. “Apesar de tantos benefícios, o microagulhamento também oferece riscos quando feito de forma incorreta e por pessoas não habilitadas. O tratamento pode ocasionar alergias, inflamações na pele e até doenças infectocontagiosas” alerta a docente. 

Dicas de segurança 

É muito importante que se procure um local adequado para a realização do microagulhamento, assim como um profissional idôneo – podendo ser um esteticista ou um fisioterapeuta dermatofuncional. “Pergunte se o equipamento possui registro na Anvisa e quais tipos de cosméticos serão utilizados em conjunto, peça para fazer o preparo do equipamento na sua frente e certifique-se que foi descartado da forma correta, já que as agulhas são de uso único”, alerta.   

Eficiência 

Apesar dos cuidados, o microagulhamento é um procedimento efetivo que pode melhorar a aparência da pele, especialmente no que diz respeito a rugas, cicatrizes e rejuvenescimento. “A técnica é um sucesso e um dos procedimentos mais procurados devido aos seus resultados satisfatórios em poucas sessões e sua versatilidade tratando diversas queixas estéticas”, finaliza a professora. 

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