Vacina contra a gripe alcança somente 31% da população-alvo

A vacinação contra a gripe é importante, mesmo durante a pandemia do coronavírus. No Paraná, a 23ª Campanha Nacional de Imunização contra a doença começou no dia 12 de abril e, até esta quarta-feira (2), apenas 31,9% da população-alvo do Estado foi vacinada. A estimativa do Ministério da Saúde é de que mais de 4,4 milhões de paranaenses devem tomar a vacina.

Foto: Américo Antonio/SESA

Entre os grupos atendidos até agora (indígenas, crianças, puérperas, gestantes, trabalhadores da saúde, idosos e professores), a cobertura vacinal do Paraná está abaixo de 90% em todos eles. Nesta altura da campanha, o Estado já deveria estar com mais de 80% da cobertura total. Alguns indicadores são bem preocupantes, como idosos (apenas 38%) e trabalhadores da saúde (43,3%).

Segundo o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, essa ação é tão importante quanto a vacinação contra a covid-19. “Sabemos da ansiedade mundial pela vacinação contra o coronavírus, mas não podemos deixar de lembrar que a gripe também pode levar a casos graves e óbitos”, disse.

A vacinação contra a Influenza é em dose única e aumenta a imunidade contra as Síndromes Respiratórias Agudas Graves (SRAGs). “Além de auxiliar no diagnóstico das doenças, se a pessoa já estiver imunizada contra a Influenza, existem grandes chances de a imunidade gerada por essa vacina evitar complicações pela infecção da Covid-19, dando maior proteção a população até que todos possam ser vacinados contra os dois vírus”, explicou Beto Preto.

Até agora 1.429.414 vacinas contra a Influenza foram aplicadas no Paraná. Esse quantitativo representa 48,1% do total de 2.968.400 doses enviadas ao Estado pelo Ministério da Saúde e 31,9% do total da população alvo (4.479.320). A meta preconizada pelo governo federal é de que 90% do grupo prioritário receba a vacina.

Grupos prioritários

A vacinação do primeiro grupo (de 12 de abril a 10 de maio) incluiu gestantes, puérperas, crianças de seis meses a menores de seis anos, indígenas e trabalhadores da saúde. A segunda etapa, de 11 de maio a 8 de junho, ainda em andamento, abrange os idosos de 60 anos ou mais e professores da rede pública e privada.

Já o terceiro e último grupo da campanha inclui doentes crônicos, pessoas com deficiência permanente, caminhoneiros, motoristas e cobradores de transporte coletivo, trabalhadores portuários, forças de segurança e salvamento, forças armadas, funcionários do sistema de privação de liberdade, população privada de liberdade e adolescentes e jovens em medidas socioeducativas. Esta etapa deve iniciar no dia 9 de junho e finalizar no dia 9 de julho.

As pessoas que fazem parte dos grupos já atendidos e que ainda não foram vacinadas devem procurar o posto de saúde mais próximo para receberem o imunizante.

Orientações

Considerando que alguns grupos prioritários da vacinação contra a Influenza são iguais aos da vacina contra a Covid-19, o Ministério da Saúde orienta que tenha um intervalo de pelo menos 14 dias entre as doses.

Confira os indicadores nos grupos prioritários (dados até esta quarta-feira):

Povos indígenas: 83,9%

Crianças: 58%

Puérperas: 54,4%

Gestantes: 51%

Trabalhadores da saúde: 43,3%

Idosos: 38%

Professores: 31,6%

Informações da Agência Estadual de Notícias

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