Os dois “porquês” dos casamentos

Nossa coluna dessa semana não trará informações ou dicas. Dessa vez quero que os leitores sejam desafiados a se colocarem no modo “reflexão”. Essa reflexão serve para todos: casados, amasiados, separados e principalmente como preparação aos solteiros.

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Foto: Freepik

Quando perguntam sobre minha profissão e respondo que sou Terapeuta de Casais, quase que instintivamente já vem à cabeça algumas expressões como: “casamento em crise”, “separação” e “divórcio”, ainda que não falem, eu sei. É assim! Obviamente que a terapia não serve só para casais a beira do precipício, aliás, ela é muito mais efetiva quando não se está em um desgaste tão adiantado, mas isso é assunto para outro conteúdo.

Voltando à minha profissão e às perguntas que me fazem sobre ela, vou destacar a mais frequente: “Por que os casamentos acabam?”. Minha percepção sobre isso pode soar um pouco polêmica, mas vamos lá, minha resposta é simples: “Normalmente pelo motivo que eles iniciam”. Oi? Como assim Elaine?

Sim, afirmo categoricamente por estudos e por evidências que o “porquê” do divórcio está diretamente ligado ao “porquê” que te levou a casar. Obviamente que não é uma unanimidade, alguns percalços no caminho podem também levar o casamento à ruína, mas na grande maioria a falta de clareza sobre o motivo da decisão de casar é o grande responsável por casamentos descartáveis.

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Se ainda não ficou claro, vamos pensar naquele casal que decidiu morar junto para baratear o custo de vida. Os dois pagavam aluguel, água, luz, etc. O relacionamento era recente, mas se davam “até que bem”. E aí então, por que não dividir o mesmo teto e as contas? Por que não? E assim inicia-se uma “família” e se não der certo, separa!

Um outro exemplo é de jovens com relações conturbadas com os pais. Então, “por que não ir morar com o João, já que com meus pais não estou feliz”. E assim, inicia-se uma “família” e se não der certo, separa!

Podemos transitar no campo religião, gravidez precoce, status, mas vou parar por aqui apenas com a reafirmação que o porquê do fim em sua grande maioria está no porquê do começo.

Certamente serei questionada se um casamento que começa por motivos errados pode dar certo. Sim, pode, desde que se volte as casas necessárias para iniciar o game da primeira fase. Pular etapas vai fazer você chegar mais rápido ao fim e, nesse caso, o fim não é positivo.

Quer um casamento duradouro? Reformule o porquê da decisão de casar-se e a relembre todos os dias.

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