Documentário paranaense ‘A Noiva de Preto’ está disponível online

O documentário “A Noiva de Preto” já está disponível para o público interessado em saber o que levou uma mulher a se casar de preto, em 1903, no Sul do Brasil. Basta acessar o site www.anoivadepreto.com e assistir de graça. O filme é um estímulo para que as pessoas pesquisem suas origens e desvendem o próprio passado. Conta a história de uma família europeia que viveu dramas equivalentes aos de tantos outros imigrantes vindos do Velho Mundo para as Américas, mas com singularidades, incluindo a noiva que decide subir ao altar usando a cor do luto.

Jean Pozzer/Divulgação

O documentário é baseado no livro “Família Pierret – Migração Luxemburguesa para o Brasil e sua conexão com a Argentina”, escrito pelo dentista Alexandre Kraemer, morador de Foz. Ele narra o documentário centrado na história real da bisavó, Maria Pierret, jovem que se casou de preto aos 18 anos.

Resultado de 10 meses de produção, “A Noiva de Preto” tem cenas gravadas em Foz do Iguaçu e entrevistas captadas em diversos estados do Brasil e até no exterior.

Ao pesquisar os antepassados, Alexandre descobriu, por exemplo, que a origem familiar não é a Alemanha, como a família imaginou por muitos anos. Eles são provenientes de um pequeno país europeu chamado Luxemburgo que faz fronteira com a Alemanha. Em busca de provas, acumulou mais de 60 documentos antigos escritos em alemão gótico.

Além do auxílio de um tradutor, ele fez contato com parentes que desconhecia, cartórios espalhados pelo mundo e acessou bancos de dados especializados em genealogia até conseguir montar a árvore genealógica em detalhes. “Desnudar o passado é uma experiência que eu recomendo para todos. Isso me deu mais chão e marca o encontro de muitas pessoas com a própria história”, reforça Alexandre.

Pré-estreia: 700 visualizações em 1 dia

A pré-estreia do documentário “A Noiva de Preto” foi no dia 26 de junho, durante uma Live promovida pela Associação dos Cidadãos Luxemburgueses no Brasil (ACLUX). Os associados tiveram acesso, em primeira mão, a um link restrito e puderam assistir ao documentário até domingo (27), à meia-noite. Foram perto de 700 visualizações durante apenas um dia de exibição. Nos comentários, Edileusa Köhler Teixeira conta que assistiu ao documentário em família e, “em certos trechos, a emoção tomou conta ao imaginarmos a saga de nossos ascendentes europeus ao abandonarem sua terra natal e se aventurarem em novas terras”.

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