O Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) decidiu por unanimidade, nesta quinta-feira (20), que Cristiana Brittes, esposa de Edison Brittes, assassino confesso do jogador da Daniel, seja levada a júri popular. A decisão foi da 1ª Câmara Criminal de Curitiba.
O Ministério Público do Paraná (MP-PR) pediu para que que Cristiana fosse julgada por homicídio qualificado junto com o marido pela morte do atleta, que ocorreu em outubro de 2018, na Colônia Mergulhão, em São José dos Pinhais, na região metropolitana. Ela vai responder, além do homicídio, pelos crimes de coação, corrupção de menor, fraude processual.
As datas dos julgamentos não foram definidas. A defesa dos acusados deve recorrer da decisão.
Caso Daniel
O jogador Daniel, que atuou Coritiba, São Paulo FC e estava no Clube São Bento, no interior paulista, foi morto na Região Metropolitana de Curitiba (RMC) depois de uma festa na casa de Edison Brittes. O corpo da vítima foi encontrado na área rural, com o órgão sexual mutilado em outubro de 2018, na Colônia Mergulhão.
Segundo o empresário Edison Brittes relatou à época, Daniel teria tentado estuprar a esposa (Cristiana) durante festa na residência – onde se comemorava o aniversário da filha, Allana – e esse fato teria desencadeado o crime.
Réus
Edison Luiz Brittes Júnior: homicídio triplamente qualificado por motivo torpe, tortura (por não ter dado chance de defesa à vítima) e meio cruel; ocultação de cadáver, fraude processual, corrupção de menores e coação durante o curso do processo;
David Willian Vollero: homicídio triplamente qualificado por motivo torpe, tortura e meio cruel; ocultação de cadáver, fraude processual;
Eduardo Henrique Ribeiro da Silva: homicídio triplamente qualificado por motivo torpe, tortura e meio cruel; ocultação de cadáver; fraude processual e corrupção de menores;
Ygor King: homicídio triplamente qualificado por motivo torpe, tortura e meio cruel; ocultação de cadáver e fraude processual;
Cristiana Brittes: homicídio qualificado, fraude processual, corrupção de menores e coação durante o curso do processo;
Allana Brittes: fraude processual, corrupção de menores e coação durante o curso do processo;
Evellyn Perusso: fraude processual