Digitalização de empresas favorece novos mercados para 2022

Uma das mudanças que a pandemia do coronavírus trouxe para os pequenos negócios brasileiros foi a aceleração no processo de digitalização das empresas. De acordo com levantamento feito pelo Sebrae, em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), sete em cada dez micro e pequenas empresas se digitalizaram desde o início da crise e essa necessidade acabou criando ou aumentando as oportunidades em segmentos voltados para a tecnologia.

Foto: Divulgação

O gerente de Competitividade do Sebrae, Cesar Rissete, revela que negócios ligados à tecnologia da informação, como suporte técnico, manutenção e marketing, estão entre os segmentos que mais apresentaram aumento, desde o início da pandemia. “São atividades voltadas para digitalização de empresas e assessoramento ao usuário na utilização de sistemas e, por isso, a tendência é que, em 2022, essas atividades continuem crescendo”, ressalta. Ele explica que um dos motivos para esse movimento está no fato de que os consumidores estão mais digitais, o que faz com que as empresas também tenham que acompanhar esse movimento do consumidor.

Ainda de acordo com pesquisas feitas pelo Sebrae, mesmo com mais de 85% dos pequenos negócios tendo voltado a operar, a digitalização deve continuar sendo um dos pontos de atenção dos pequenos negócios. “Mesmo com a volta do presencial, o digital continua sendo importante. Seja como um canal de promoção, de divulgação, de exposição e de comercialização. Essa tendência leva o pequeno negócio a se diferenciar por meio da reputação e exposição da internet. A combinação entre ambiente físico e digital é fundamental para que os pequenos negócios se destaquem e sempre estejam à frente dos demais”, pontua.

Outros segmentos

Além dos negócios ligados à tecnologia, outras atividades também devem demonstrar sinais de recuperação e se tornarem boas oportunidades de negócios. Com retorno das pessoas às ruas, alguns segmentos que tinham sido fortemente afetados na pandemia, como os pequenos negócios de alimentação fora do lar, podem ter novo fôlego neste ano. “Há de se destacar também a perspectiva de retomada do turismo, com destaque para destinos nacionais, que estão se beneficiando com a demanda reprimida por viagens, bem como condições menos favoráveis para o turismo internacional”, observa.

Logística é outro segmento que pode ter um bom mercado em 2022. “É uma atividade que presta serviços para todos os demais e na qual vemos ainda muitas deficiências. Quase toda empresa depende de algum processo de logística e o empreendedor pode conseguir identificar oportunidades aqui”, comenta Rissete, que ainda acrescenta que tem sido grande a procura por informações, no portal do Sebrae, sobre como abrir empresas nesse setor.

Mais atividades que podem crescer em 2020, por estarem ligadas às mudanças no perfil do consumidor brasileiro, são aquelas voltadas para a população com mais idade. Com a crescente proporção de idosos na população já se cria nichos com oportunidades específicas em áreas como saúde e bem-estar, atividades físicas, turismo e serviços em geral. Outra tendência é o aumento de animais domésticos. O mercado pet já conta com grandes players de varejo, mas também oferece muitas possibilidades para pequenas empresas de higiene e embelezamento, alojamento e treinamento de pets.

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