Um estudo feito pela Organização Mundial da Saúde (OMS) apontou que a imunidade híbrida contra a covid-19 apresenta uma proteção mais robusta contra casos graves da doença. Entende-se por imunidade híbrida a proteção em pessoas que testaram positivo ao menos para o vírus antes ou depois de receber a dose da vacina.
Segundo os dados levantados, a OMS afirma que infecções pela variante ômicron oferecem proteção, mesmo que limitada, contra reinfecções com sublinhagens da cepa. O tipo de proteção, no entanto, ainda não foi totalmente caracterizada e não está claro se continuará fornecendo forte imunidade contra novas variantes que ainda podem aparecer.
A agência de saúde destaca, que, independentemente do histórico de contaminação, alcançar uma alta cobertura da série primária de vacinas continua sendo prioridade. Entre os principais públicos alvos estão profissionais da saúde, pessoas imunocomprometidas e idosos.
Neste ano, um estudo publicado na revista médica The Lancet Infectious Diseases também mostrou os efeitos da imunidade híbrida contra casos graves de covid. Segundo a pesquisa, que analisou 200 mil brasileiros entre 2020 e 2021, a eficácia das vacinas em pessoas que haviam testado positivo para a doença foi de 90% para Pfizer e AstraZeneca, 81% para CoronaVac e 58% para dose única da Johnson & Johnson.
Informações de SBT News