A Organização das Nações Unidas (ONU) afirmou, nesta quarta-feira (10), que o mês de julho deste ano está entre os mais quentes já registrados. A temperatura ficou cerca de 0,4°C acima do período de referência, de 1991 a 2020, provocando fortes ondas de calor em países da América e Europa.
De acordo com os dados, em comparação a 2019, as médias de temperatura foram um pouco mais baixas e ligeiramente mais quentes. Mesmo com o fenômeno La Niña, que tem influência de resfriamento, os termômetros ultrapassaram 40°C em partes de Portugal, Espanha e França, bem como no Reino Unido, que nunca havia registrado tal calor.
Nos Estados Unidos, a temperatura diurna chegou a 37,8ºC, enquanto mais de 7 mil hectares foram consumidos por incêndios florestais na Califórnia. Já no Hemisfério Sul, as temperaturas mais acima da média foram registradas no centro da América do Sul e no sul da África.
Diante do cenário, o secretário-geral da Organização Meteorológica Mundial (OMM), Petteri Taalas, disse que “esse tipo de onda de calor é o novo normal”, uma vez que as altas temperaturas se tornarão mais intensas e com maior duração. Segundo ele, em 2050, cerca de metade dos europeus poderá estar exposta a risco alto de estresse durante o verão.
Informações de SBT News