BRASÍLIA (Reuters) – O Ministério Público Federal denunciou o assessor especial para Assuntos Internacionais da Presidência da República, Filipe Martins, pelo crime de racismo ao ter feito durante uma sessão do Senado um gesto racista ligada à ideia de supremacia branca.
Para o MPF, ficou evidente que Filipe agiu de forma “intencional e tinha consciência do conteúdo, do significado e da ilicitude do seu gesto”.
“Ele responderá segundo a lei de crimes raciais por ter praticado e induzido a discriminação e o preconceito de raça. Pode ser condenado à prisão, ao pagamento de multa mínima de 30 mil reais e à perda de cargo público”, afirmou o MPF, em comunicado.
Procurada, a Secretaria de Comunicação da Presidência não respondeu de imediato ao pedido de comentário.
Filipe Martins é um dos aliados próximos dos filhos do presidente Jair Bolsonaro no governo.