A Justiça decidiu que o jogador, Vinicius Corsini de 22 anos, deve ir a júri popular pela morte do ex-dirigente de um clube de futebol, José Danílson Alves de Oliveira, 58, ocorrida em setembro de 2020, na região central de Rolândia, no norte do Paraná. A decisão foi anunciada na última segunda-feira (28).
O acusado deve responder por homicídio triplamente qualificado por motivo torpe, uma vez que, segundo a polícia, o crime foi cometido pelo jovem como forma de ‘se vingar’ do ex-presidente do clube. Uma mensagem com conteúdo amoroso enviada por Danílson à mãe do atleta, em 2018, teria sido a justificativa do homicídio. Em depoimento à Polícia Civil, a mulher confirmou a versão.
Conforme a denúncia do Ministério Público do Paraná (MP-PR), o jogador foi até a empresa de José Denílson e, assim que a vítima seguia para o carro, acabou atingida por nove facadas. Imagens de câmeras de segurança da região flagraram o acusado rondando a região minutos antes do crime.
Inicialmente, o ex-dirigente foi socorrido por populares, mas morreu ao dar entrada no Hospital São Rafael, em Rolândia. Pela gravidade dos ferimentos, a vítima precisou ser transferida para o Hospital do Coração em Londrina, na região metropolitana, onde a morte foi confirmada às 21h30.
A data do julgamento ainda não foi definida. Caso Vinicius Corsini seja condenado, ele poderá receber uma pena de até 20 anos de prisão em regime fechado. Advogados de defesa do jogador pretendem recorrer da decisão.