Operação contra facções em guerra acaba com três mortos em tiroteios

Oito pessoas foram presas, das quais três já estavam no sistema penitenciário do Estado

A Polícia Militar do Paraná desencadeou nesta terça-feira (6) a Operação Rio II para cumprir 17 mandados de busca e apreensão e 14 de prisão contra um grupo criminoso envolvido com tráfico de drogas, homicídios e outros crimes no Litoral do Estado. O balanço parcial das ações foi apresentado durante uma coletiva de imprensa no Quartel do Comando-Geral da PM, em Curitiba.

(Foto: Reprodução/Rede Massa)

De acordo com números parciais, oito pessoas foram presas, das quais três já estavam no sistema penitenciário do Estado, e três armas de fogo, R$ 620,00 e 55 gramas de drogas apreendidos. Ainda há equipes policiais nas ruas em continuidade ao cumprimento dos mandados judiciais.

A Operação Rio tem como objetivo desarticular um grupo criminoso responsável pela venda de drogas em Paranaguá e demais municípios do Litoral paranaense – os criminosos tinham também duas bases de tráfico em Balneário Camboriú e Penha, em Santa Catarina.

“Teremos outras fases dessa operação. Nosso objetivo principal é diminuir ao máximo os homicídios na região do Litoral do Estado e, com isso, coibir o tráfico de drogas. Foi um trabalho exitoso por parte do Serviço de Inteligência da PM, do Ministério Público, que acompanhou in loco as ações, assim como o subcomandante-geral que também participou da operação”, explicou o comandante-geral da PM, coronel Hudson Leôncio Teixeira.

A coletiva de imprensa foi concedida pelo comandante-geral, juntamente com o subcomandante-geral da PM, coronel Rui Noé Barroso Torres, o comandante do 6º Comando Regional da PM (6º CRPM), tenente-coronel Renato Ribas de Oliveira Filho, e o comandante do 9º Batalhão, tenente-coronel Renato Luiz Rodrigues Junior.

Durante os cumprimentos dos mandados houve reação de suspeitos em Matinhos. Dois deles, de 23 e 24 anos, morreram ao confrontar as equipes do Batalhão de Operações Especiais (Bope) e duas pistolas foram apreendidas. Ambos tinham mandado de prisão em aberto e passagens pela polícia.

Em Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba, um suspeito de 23 anos reagiu em outra abordagem e, no confronto, ele foi ferido e entrou em óbito, sendo apreendido um revólver. Ele tinha passagens por homicídio qualificado, roubo e porte ilegal de arma de fogo.

“Essa operação buscou tirar de circulação pessoas que tinham passagens pela polícia, autores de vários homicídios e com envolvimento com o tráfico de drogas. Grande parte dos crimes orbita em torno do tráfico e o homicídio é um deles. Com a retirada de circulação desses suspeitos e a logística da quadrilha sendo interrompida, com certeza o reflexo é a maior sensação de tranquilidade e a redução dos crimes como roubos, furtos em todo o Litoral”, afirmou o subcomandante-geral da PM.

A operação Rio II teve apoio de efetivos do 9º Batalhão de Polícia Militar (9º BPM) e do 6º Comando Regional da PM (6º CRPM), para que o Serviço de Inteligência conseguisse maior efetividade nas ações. Além disso, a PM contou com a parceria do Ministério Público do Paraná, da Polícia Civil e do Departamento Penitenciário do Estado.

Investigação

Durante o trabalho dos policiais militares também foi constatado que os envolvidos praticavam homicídios por conta de desavenças e dívidas relacionadas à atividade do tráfico. “Os suspeitos neutralizavam indivíduos de outras facções criminosas. Todas essas informações já foram inseridas nos autos e serão encaminhadas ao Poder Judiciário”, disse o coronel Hudson.

Rio I

O Centro de Inteligência da PM buscou informações sobre a atividade criminosa no Litoral e descobriu que os líderes eram um casal que contava com apoio de mais integrantes para a execução dos crimes. O trabalho de busca de informações sobre a atividade do grupo resultou na primeira fase da Operação Rio, ocorrida em novembro do ano passado, quando foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão, houve um flagrante por tráfico de drogas e um veículo roubado recuperado. O casal foi preso.

Colaboração Agência Estadual de Notícias

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