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Cientistas mulheres são maioria em Instituto de Pesquisa de hospital de Curitiba

Redação

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As mulheres são maioria no Instituto de Pesquisa que faz parte do Complexo Pequeno Príncipe, de Curitiba. Do total, 71% dos profissionais que realizam pesquisa na unidade são do gênero feminino.

Foto: Camila Hampf/Complexo Pequeno Príncipe

Infelizmente, essa não é a realidade ao redor do mundo, onde apenas 28% são pesquisadoras, segundo dados publicados em relatório de 2021 da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).

São médicas, biomédicas, bioquímicas, biólogas, farmacêuticas e geneticistas premiadas, doutoras e pós-doutoras que se dedicam, entre outras coisas, a buscar a cura, diagnóstico e tratamento para doenças complexas de crianças e adolescentes. Um olhar para o cenário geral de colaboradores, incluindo a equipe de suporte, tanto técnica como administrativa, amplia o percentual de mulheres para 81%.

A médica imunologista e diretora de Medicina Translacional do Instituto, Carolina Prando, destaca a importância do debate sobre as mulheres na ciência.

“Embora crescente, a representatividade das mulheres nessa área ainda representa apenas 30% do total de cientistas. Precisamos trazer visibilidade ao trabalho das mulheres, não somente no que se refere ao levantamento de fundos para o desenvolvimento de pesquisas, mas também ações para melhorar a autoconfiança feminina, lembrando-as do quanto podem realizar”,

ressalta a pesquisadora.

Em parceria com a Faculdades Pequeno Príncipe, o Instituto desenvolve o Programa de Mestrado e Doutorado em Biotecnologia Aplicada à Saúde da Criança e do Adolescente e entre os estudantes, as mulheres também saem na frente. Elas são 84% dos 115 acadêmicos.

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O Complexo Pequeno Príncipe tem equipes com mais mulheres desde o início da sua história.

“Hoje contamos com mais de 80% das colaboradoras mulheres, sendo que 75% ocupam cargos de liderança. Trabalhamos muito para difundir conhecimento e acreditamos que é por meio de um acesso à educação eficiente que as meninas poderão ver um futuro em áreas como ciências da saúde, robótica, tecnologia, programação, engenharia, entre outras, que ainda são majoritariamente ocupadas por homens”,

aponta a diretora-geral do Instituto de Pesquisa, Ety Cristina Forte Carneiro.

Com mais de 100 projetos científicos, em sete linhas de pesquisa, o Instituto tem oferecido contribuições importantes para salvar e melhorar a vida de crianças e adolescentes. Seus estudos figuram entre as revistas científicas mais conceituadas do mundo e, chegando, em 2021, a 87 publicações.

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