Cometa verde: como observar o fenômeno em Curitiba

O astro aparece na Terra a cada 50 mil anos

Até o dia 10 de fevereiro, o cometa verde poderá ser visualizado em todo o hemisfério Sul. A aparição desse astro é considerada rara, porque ele passa pela Terra a cada 50 mil anos.

cometa verde curitiba
Foto: Reprodução/Instagram/c.2022e3ztf /Óscar Martín Mesonero

Em Curitiba, alguns locais são melhores de observar o cometa verde, como explica o professor Amauri José da Luz Pereira, coordenador do Observatório Astronômico e Planetário do Colégio Estadual do Paraná.

Segundo o professor, o melhor a fazer para conseguir ver o astro é evitar locais com grande poluição luminosa.

“Quem quiser observar o cometa deverá procurar se deslocar para municípios da região metropolitana Norte de Curitiba, em locais altos que tenha um boa visualização do Norte e de preferência longe da poluição luminosa da Grande Curitiba”, explica.

Amauri Pereira também afirma que, para melhor visualização do cometa, é melhor usar telescópio ou binóculo. Uma sugestão de modelo é o binóculo astronômico, que é 7×50 – proporciona sete vezes de aumento e tem 50 milímetros de abertura da lente objetiva.

Para quem tiver máquinas fotográficas e quiser captar o cometa verde em Curitiba, a orientação é posicionar a câmera a cerca de um palmo acima do ponto cardeal Norte, e configurar o equipamento para 20 a 30 segundos de exposição.

Cometa Verde

O cometa verde, chamado C/2022 E3 (ZTF), foi descoberto em 2 de março de 2022 pelo equipamento Zwicky Transient Facility, no Observatório do Monte Palomar, nos Estados Unidos.

O nome cometa verde vem pela composição da nuvem de poeira e gás do astro:

“Ela é basicamente composta por cianeto, uma composição de três átomos de carbono e um de nitrogênio que tem coloração azul esverdeada”, explica o professor Amauri”.

E para quem não conseguir ver o cometa verde em 2023, que só vai aparecer daqui a 50 mil anos, o professor explica que outros cometas virão:

“Como na atualidade há muitos instrumentos de varredura e coleta de imagens do céu, logo aparecerão outros para observarmos e fotografarmos. Nos últimos anos tem surgido pelo menos um a cada ano!”.


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