Corrida de cães “caça ao coelho” pode ser proibida em Curitiba

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara Municipal de Curitiba aprovou na tarde da última terça-feira (8) o projeto que altera a lei n°12.467 de 25 de outubro de 2007, que proíbe a manutenção, utilização e apresentação de animais em circos ou espetáculos no município de Curitiba. O projeto é de iniciativa do Vereador Jornalista Márcio Barros (PSD) e proíbe também a utilização de cães em corridas denominadas“caça ao coelho“em Curitiba.

Imagem: Divulgação/osbichos.news

Segundo o vereador, a alteração no projeto de lei foi produzido em razão de denúncias de maus-tratos a cães da raça galgo em corridas, noticiadas pela imprensa nos últimos meses. Atualmente, as corridas de galgos são legalizadas em apenas oito países do mundo. Na América do Sul, a Argentina e o Uruguai já proibiram a prática, com isso, muitos apostadores e criadores, denominados “galgueiros“ acabaram realizando as corridas em cidades brasileiras que fazem fronteiras com esses países.

“Tal prática vem ocorrendo em vários municípios dentro do Brasil, e na medida que estes municípios através de legislações próprias as vão proibindo, ocorre a migração para outros locais onde ainda não existe proibição. Para evitar que tal prática ganhe espaço em Curitiba, protocolamos o projeto de lei que proíbe a corrida na cidade “explica o autor do projeto de lei, Vereador Jornalista Márcio Barros.

A atividade geralmente acontece em uma pista, com várias pessoas que apostam dinheiro nos cães. Os animais correm atrás de um tecido que imita as características de uma lebre, puxado por um cabo, fazendo com que o galgo corra até a linha de chegada atrás da sua presa. Muitas vezes os cães passam a se atacar uns aos outros, tal atitude é consequência do uso de medicamentos energéticos realizado antes das competições.

Em 2020 o Senado Federal aprovou a lei que prevê pena de até cinco anos para maus- tratos contra cães e gatos. No mundo, a corrida de cães é reprovada por ativistas da causa animal.

Para o Vereador, mesmo que seja uma tendência os cachorros da raça galgo seremvelozes, as corridas e o uso de estimulantes provocam lesões nos animais. “Não podemos explorar esses animais para oferecer diversão ao homem. Em meu mandato, tenho dado uma atenção especial a causa animal, precisamos acima de tudo cuidar daqueles que não conseguem se quer responderàviolência sofrida“finaliza o vereador.

O projeto de lei tramitará por outras comissões da casa e seguirá para votação em plenário.

Informações da assessoria de imprensa

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